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Poesias-->SENTIR AS ROSAS -- 17/02/2002 - 21:30 (medeiros braga) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
SENTIR AS ROSAS







O sangue é tinta poética

Que faz do verso a lição!...

Idéia vinda, com a ética

De um povo em mutação!

Quem pode sentir as rosas,

Suas pétalas formosas,

Quando além pode se ver

Miséria, fome, aflição,

O massacre da nação

E as manobras do poder?!





Ao invés de cantar os cantos

Que cantam o gola, o concriz,

Cantemos o fim dos prantos

Que só atormentam o país!

Em primeiro – a liberdade,

Altivez , dignidade

Pra que se possa inverter

Esse quadro contrastado

Por desnutrido e servado

Nas bigornas do poder!





Agora é luta, é trincheira

No palanque onde a voz

Conscientiza, é barreira

Que faz render-se o algoz!

Sim!...conscientizar o povo

Dos seus direitos, do estorvo

Que lhe impõe a dominação!...

Da importância vital

Do trabalho...e o capital

Na sua acumulação!





O sangue dos que trabalham

E a mortalidade infantil

Não justificam o aumento

Das riquezas do Brasil!

Desempregar o operário,

Reduzir o seu salário,

Impor-lhe o mais vil tormento...

Nunca foi, jamais será,

No país, o alavancar

Do seu desenvolvimento!



Crescer, sim, mas, com justiça,

Dando a vital condição!

Dividindo , sem injustiça,

Os frutos da produção!

Dar emprego e bom salário

Pra que possa o operário

Ter a roupa, o teto, o pão!...

Dar a seu filho a bonança

Do lazer, da segurança,

Da saúde e educação!





Distribuir, sensivelmente,

A renda à população,

Transformando o indigente

Num saudável cidadão!

Ai, sentiremos as rosas!...

Suas pétalas mais cheirosas

Ornadas por beija – flor !...

E a nossa gente encontida

Com as esperanças da vida

Num mundo de paz e amor!











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