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Artigos-->31. ADEUS -- 17/09/2001 - 06:11 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Poderíamos lembrar muitos outros temas de interesse para quem está chegando ao Espiritismo doutrinário e mediúnico. Mas julgamos que nosso texto se encontra suficientemente desenvolvido para podermos pleitear junto aos leitores que busquem as obras da Codificação publicadas por Allan Kardec.



Poderíamos, também, elaborar prece de grave condição emocional, para a demonstração de que somos Espíritos de Deus e não gente vulgar interessada, sobretudo, em desviar os encarnados do bom rumo do Evangelho de Jesus. Não o faremos, contudo, porque nada faríamos que não se contivesse no pai-nosso ou nas orações contidas em O Evangelho Segundo o Espiritismo e outras coletâneas de inspiração superior. Baste-nos o sentimento que evidenciamos através do trabalho de ajuda e apoio aos irmãos de todos os quadrantes da esfera (de provas e expiação), que seguem imersos em dúvidas ou em atividades degenerativas do aparato corpóreo e mental, o que implica, diretamente, no comprometimento do invólucro semimaterial do Espírito, aquele a que Kardec deu o nome de perispírito.



Estaríamos desprestigiando os serviços de atendimento dos Centros Espíritas, se não recomendássemos que para lá se encaminhem quantos se sintam necessitados de esclarecimentos mais positivos, no que respeita aos temas que levantamos? Pois não seja por isso. Desde que os humanos compreendam que as pessoas que atendem nessas casas de benemerência e misericórdia estão sujeitas aos mesmos empecilhos materiais de todos os que se agitam sobre a crosta terrestre, o que significa que não são entidades perfeitas, devem procurar incluir-se entre os freqüentadores das sessões públicas, inicialmente atrás do refrigério dos passes e das luzes das palestras, para firmarem a opinião de que estão no caminho de Jesus.



Depois que se convencerem de que existem ponderações filosóficas fundamentadas na realidade da existência, sob o duplo aspecto do material e do espiritual; quando admitirem o fenômeno mediúnico como o instrumento de que se utilizam os do etéreo para suas comunicações e mensagens de esperança, de fé e de caridade; quando perceberem que os seus próprios espíritos detêm ingredientes de comportamento que ultrapassam os limites das influências da comunidade dos homens, reconhecendo que, sem as reencarnações, muitas explicações do mundo objetivo ficariam sem compreensão; quando julgarem que os seres todos do Universo são perfectíveis, isto é, são espiritualmente votados desde a criação a uma evolução infinita, para se equipararem, um dia, aos espíritos mais evoluídos, como o é Jesus, por exemplo; quando souberem, dentro de seus corações, que todos somos irmãos em Deus e merecedores de nosso respeito, de nosso afeto e de nossa assistência; quando entenderem que o caminho da salvação passa necessariamente pelas leis do amor e da caridade, que são os fulcros dos ensinos do Cristo e do Espiritismo; aí poderão desvincular-se um pouco dos preconceitos mundanos e se aventurarem a uma inscrição nos cursos que se proporcionam nessas verdadeiras escolas de evangelização.



Caso nada do que assinalamos seja forte o suficiente para despertar o interesse pela oferenda de um pouco de tempo para o aprendizado das noções que, para nós do Etéreo, são fundamentais, ainda assim não fiquem sem o incentivo da observação, da pesquisa, do exame atento e rigoroso dos princípios a que fizemos referência, através das realizações humanas em todos os setores da vida. Cotejem o que as pessoas fazem com aquilo que pregam. Não se deixem iludir pelas aparências de riqueza e de profundidade conceitual. Vão levando para a frente a idéia de que o que produzirem agora, em todos os campos de atividade mental ou física, terá repercussão em vocês mesmos, aqui considerados como entidades definidas pelos padrões vibratórios que constituem o cerne de seus corpos, uma vez que a própria Física propugna que tudo no Universo se resume em energia. Talvez seja preciso estudar as ciências humanas. Tudo bem. Mas acreditem em que o básico está na sabedoria que se possa alcançar durante a vida. Tudo haverá de ter aplicação no plano para onde inexoravelmente estão vindo. Não é verdade que se diz que o saber não ocupa lugar?



Resta uma última palavra àqueles que estão principiando a leitura por este derradeiro parágrafo. Muitos pensam que tudo está perdido, quando são incapazes de oferecer resistência aos desejos despertados pelos vícios. Outros, estando infectados por microorganismos letais, julgam que estão com os dias contados. Haverão de estar, certamente, mas que outro ser vivo não está? Sendo assim, a conclusão óbvia é de que sempre é tempo de principiar a ver as coisas com correção e discernimento, com fé e muita esperança, porquanto estamos nós, Espíritos, dando o nosso testemunho de que, se o sofrimento existe, se o desespero sufoca, se a dor causa vertigens e descontrole, se o mal assume a categoria de monstruosa injustiça, haveremos de encontrar quem por nós se preocupe, nos apóie, nos conforte e nos encaminhe para a saúde espiritual, em nome de Jesus, dos seus missionários e dos benfeitores pessoais. Se somos tão pequenos e nos atrevemos a estas orientações, que desejamos benéficas, quanto maiores não serão os ensinamentos que serão hauridos, quando estivermos sob a disciplina dos mestres?! Paciência, irmãos, que o Pai vela por todos e a todos oferece amplos recursos de superação da pobreza em que temos a impressão de estar mergulhados. A Deus nada podemos esconder, mesmo que nos pareça o contrário, mas esta concepção está entre aquelas a que acima aludimos, para a aceitação das palavras de Jesus e do Espírito de Verdade.



Que Deus nos abençoe!





Indaiatuba, de 05 de junho a 23 de julho de 1996.



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