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Artigos-->OMinistério da Saúde Adverte... -- 16/06/2004 - 18:30 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


FIQUE ATENTO, COMPANHEIRO!...

(Por Domingos Oliveira Medeiros)



Se você ficar doente

E a doença for renal

Controle a alimentação

E a pressão arterial

Evite comer gordura

Fique longe da fritura

Comida com pouco sal



Se o problema for embaixo

E se de ordem intestinal

Não coma da couve-flor

Você pode se dar mal

Todo mundo assustando

O mal cheiro exalando

E muito barulho ao final



Pra parar com o tiroteio

Coma fruta bem lavada

Muita comida fibrosa

E uma boa caminhada

Faça muito movimento

Que todo esse fermento

Sai na primeira empreitada



Nunca deixe para depois

Pensando não dar em nada

Com o tempo tudo piora

A cura é prejudicada

Deixa agente encabulado

Sentando meio de lado

Com a coisa inflamada



Visite sempre o doutor

Se já tem mais de quarenta

Faça o teste da dedada

Não diga que não agüenta

Depois não vá reclamar

Se for preciso arrancar

A glândula que alimenta



O seu machismo severo

Pode ficar complicado

Se for preciso cortar

Mais coisa do outro lado

O pior pode acontecer

A pessoa pensar sem poder

Ficar com ela deitado



Sem fome, indiferente

Corpo mal alimentado

Com fastio e sem prazer

Decretando feriado

Numa bela sexta-feira

Sentado n’uma cadeira

O casal bem comportado



Toda doença tem cura

Ou pode ser controlada

O mal que mata aos poucos

É a pessoa enganada

Votando pra presidente

Num companheiro da gente

Que depois não dá em nada



Mesma cantiga de sapo

Promessas mirabolantes

Emprego pra todo mundo

Aviso aos navegantes

O rombo da Previdência

Deixou todos na falência

Nada será como antes



Por isso o tal do salário

Só rendeu vinte reais

O Brasil não tem dinheiro

Gostariam de dar mais

Mas não se teria um tostão

Com a volta da inflação

E a falta de capitais



Melhor adiar o recesso

O descanso merecido

De nossos parlamentares

Pelo trabalho esquecido

Para o final de agosto

Já vejo sorriso no rosto

Pelo dinheiro devido



São vinte e cinco mil reais

Á conta dos eleitores

Para ajudar essa turma

De verdadeiros atores

Que duas vezes por ano

Abrem cortinas de pano

Para o teatro de horrores



Cômicos e trágicos

Dramas não saem de cena

Escândalos e falcatruas

Bingos e mega-sena

CPI do Waldomiro

Agora, a do Vampiro

Na esplanada, sem pena



Voam ratos e morcegos

Cobras e até gafanhotos

E o dinheiro do povo

Escorrendo nos esgotos

Enquanto a fome persiste

Na barriga ela insiste

Grita em forma de arrotos



Arrotos se multiplicam

Por todo o mundo afora

Na fala do presidente

A fome, a qualquer hora

Virou projeto mundial

Sucesso n’ aldeia global

A solução não demora



Enquanto isso, agente

Que sabe, da história, o final

Vamos pintar nossa cara

Esperar o Carnaval

Pulando como palhaço

Fazer nosso “panelaço”

Numa alegria total



Aprendendo com os erros

Mudar o enredo da’ escola

E as cores da bandeira

Por o voto na sacola

Sem emprego e sem comida

Eleger na avenida

Aquele que mais der bola



Para os trabalhadores

Ativos e aposentados

Para o povo tão sofrido

Para os desempregados

Crianças e anciãos

Para todos os cidadãos

Que estão desamparados



Homem que tenha palavra

Que seja nosso companheiro

Que saiba tratar com dureza

O sistema financeiro

Que não se curve ao Fundo

Pois não me chamo Raimundo

Nem me vendo por dinheiro



16 de junho de 2004





























































































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