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Poesias-->Invadindo teu âmago -- 15/02/2002 - 09:02 (Ademir Garcia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Tenho medo de olhar,

e ver que a chuva apaga meus passos,

saber que o vento dissipa minhas falas,

e que meus gritos,

já não passam de inaudíveis sussurros,

aos ouvidos teus.



Temo que a memória tua,

quem sabe envolta em fantasias tantas,

já não lembre dos gestos meus,

ingênuos e puros,

ainda que insistam estes sentidos meus,

em repeti-los a ti.



Que há de importar,

ao mundo desatar meus alegres versos,

desvendar esta minha povoada soidão,

se diferem de idos tempos (?),

tempos que tudo de meu a ti alegrava,

entreabrindo os lábios teus.



Em vindouros tempos,

será que a passagem minha já tão pálida,

conseguirá mesmo de pouco,

tomar-te a desejada atenção (?),

e como outrora rosar tua face jambo,

e desnudar-te o feliz coração.



Venha, musa que me cala,

que meu rosto embala em cálida noite,

ainda que nada mais a falar-te tenha,

mais de mim te aproximas,

e quando tua pele tocar sentirás no imo,

a vida de minh’alma se instalar.







AdeGa/96

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