O renomado historiador Oliveira Lima, queixou-se de mau tratamento a que foi submetido no Recife, e, anos depois, o também saudoso poeta Carlos Pena Filho, escreveu:"Recife, cidade pródiga para forasteiros e cruel aos filhos da terra!"
Em sentido amplo, Cecília Meireles, a maior poetisa do Brasil, confidenciou que:"Em todas as portas encontro um não!"
Já Luiz Otávio desabafou na seguinte trova:
"Tirem-me tudo que tenho,
neguem-me todo valor:
- Numa só glória me empenho,
a de humilde trovador!"
Ora, se essas personalidades passaram por maus momentos, não é de admirar que desgostos dessa natureza aconteçam com o autor destas mal traçadas linhas!
Sim, porque ficamos sem entender como é que, na tarde-noite de 20 de março do corrente ano, no bairro do Flamengo, no Rio, o Sr. José Guimarães Machado, acompanhado de D. Andréia Sousa, nos tenha recebido tão bem no seu apartamento da Marquez de Abrantes, e, depois, tenhamos jantado juntos os três, em restaurante da Figueiredo Magalhães, quando batemos longo papo e contamos piadas, e, dias depois, não toma conhecimento aos nossos apelos de que entrasse em contato com pessoas locais, visando acertos - como data e horário, por exemplo - do lançamento da Antologia Web Azuis nesta cidade,sem nos dar qualquer satisfação!
"No creo en brujas. Pero que las hay, hay!"
Seria o caso de se dizer e imaginar que para tal mudança repentina de atitude, deverá ter havido a interferência de alguma pessoa despeitada, que influenciou o ânimo do referido senhor, levando-o a desinteresar-se de vir ao Recife (se é que já não veio ou virá, à revelia de um dos participantes...)
Mas, com mais alguns dias, vamos ver se a Justiça acolhe nosso pleito de 10%(dez por cento), na venda da obra, como de Direito! |