Se adiantasse chorar, verter sal,
meu choro inundaria teu bairro...
Se me servisse a fuga, a estrada,
partiria ainda agora, sem mapa.
Mas meu coração já está doente...
Minha alma já treme de frio.
Minha mente sofre com as febres
e minhas mãos tremem ao volante.
Esta noite foi de enfermidade.
Noite de hospital, de espera.
Você partiu com o sol
e o dia não torna a nascer...
Me faço ridículo com meu prantos.
Escondo os olhos nos semáforos,
esqueço os espelhos retrovisores...
Meu futuro, creio, são ruinas do passado.
É nossa vida passada a limpo.;
É nosso crime perante ao juri.;
É nossa loucura atada à cama...
É nosso sonho, agora só meu.
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PREZADOS LEITORES,
TENHO OUTRAS POESIAS PUBLICADAS AQUI...
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DE VOCÊS.
OBRIGADO!
ALEXANDRE FAGUNDES
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