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cronicas-->Festa do chope -- 15/09/2001 - 22:33 (Luís Augusto Marcelino) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
É coisa de gente saudosista , eu sei. E assumo: sou mesmo assim. Vivo tentando me remeter ao passado. Mas não possuo a máquina do tempo. Infelizmente. Então encontro objetos e coisas ou me vejo em situações que fazem com que eu me lembre da infància e da adolescência. Hoje mesmo, revirando umas quinquilharias, encontrei uma caneca de chope. Daquelas de porcelana, coloridas, com um brasão e a gravação da origem da festa. E aí percebi que não há mais festa do chope. Pelo menos aqui em São Paulo, há anos não ouço falar. O sujeito comprava a caneca - dez paus ou algo equivalente - e tinha direito a enchê-la quantas vezes quisesse, até não poder mais. Música de acompanhamento. Carne louca, essas coisas.

Por falar em coisa, as coisas do meu tempo estão desaparecendo. Fui reprovado duas vezes no exame de datilografia. Se estresse já existisse na época, eu teria ficado estressado. Meu pai virou a cara para mim. Como eu podia ser reprovado num exame de datilografia? Hoje, ao ver uma Lettera 98, quase choro. De raiva. Tanto tempo perdido e aposentaram as "remingtons" e "olivetttis". Só pra ficar no ramo dos aparelhos, cadê os bons bips? E o walkman? Tá certo, tá certo. Foram substituídos por coisas mais modernas. Mas sumiram do mapa. E a extinção é uma coisa que me dói. Até mesmo os dinossauros. Sou louco para conhecer um Tiranossauro. Agora, só em museu.

E as quermesses, onde estão? Vinho quente, quentão, correio elegante... música difundida por megafones, a paquera, as turmas, as mães vindo atrás para nos levar pra casa. Onde foi parar o namoro na frente do portão? E as passeatas estudantis? E tantos outros movimentos...

O mundo evolui. E tem mais é que evoluir mesmo. Mas continuo sentindo saudades de algumas coisas. Saudade. Saudade.
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