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Discursos-->URNAS VAZIAS (6º CAPÍTULO) FIDELIDADE -- 01/06/2006 - 20:21 (GERALDO EUSTÁQUIO RIBEIRO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Este livro está escrito há mais de 13 anos e nesta país nunca vai deixar de ser atual.

FIDELIDADE
Eu mais do que ninguém sou a favor da fidelidade partidária sem fanatismo e sem manipulação, acho que o mandato deve pertencer ao partido, desde que ele cumpra realmente o papel de protetor da constituição, onde todo cidadão tenha o mesmo direito.
Será?
Portanto, se um filiado provar que o partido esta indo contra os interesses da vontade popular, terá todo o direito de votar qualquer lei de acordo com a sua consciência e não perder o mandato.
Estamos novamente nos aproximando de mais um ano eleitoral, as campanhas já começaram nas alcovas e os conchavos estão sendo alinhavados às escondidas em almoços, jantares, festas em boates, na maioria das vezes pago com o dinheiro do contribuinte.
Na hora de eleição dos partidos e a ética são esquecidos, para vereador tem candidato que distribui três tipos de “santinhos”, só com o seu retrato e com o retrato de mais de um candidato a prefeito, o que ele simplesmente quer é garantir o seu voto.
Como neste livro faço questão de ser repetitivo, quero mais uma vez lembras como o partido do governo (PT) pode cobrar fidelidade dos que estão votando contra os projetos que ferem o direito do povo. Se no outro governo eram contra, a coerência agora é realmente votarem como da primeira vez.
E ainda falam em expulsão.
Se no partido dos “trabalhadores” a democracia é apenas demagogia eleitoreira, o que podemos esperar dos outros?
Eu queria esta eleição de urnas vazias.
Vazias como todos os partidos de esquerda que só sabem criticar e cujos políticos gozam das mesmas regalias que juram não concordarem.
Vazias como todos os partidos de centro que ficam em cima do muro esperando a definição de quem será o provável vencedor e pulam para o seu lado vendendo legenda e cabos eleitorais como se fossem mercadoria.
Vazias como os partidos de direita que, tinham o poder na mão e esqueceram que ele precisava ser usado para o bem estar da sociedade, que ele deveria ter outro sentido a não ser aplacar as mais prementes necessidades como saúde, educação, moradia, em fim, para vida digna para quem realmente constrói com seu sangue o futuro deste país.
O nosso povo precisa de esperança.
O nosso povo não precisa de esmolas.
O nosso povo precisa de dignidade.
Nesta época as pesquisas dirão que o desemprego diminuiu porque mais uma vez milhares de homens, mulheres e até crianças serão despejados nas ruas levando o "bendito santinho", pedindo voto para vagabundos que a vida inteira mamaram nas tetas do governo e não sabem fazer outra coisa a não ser explorarem os mais necessitados.
Nenhum destes filhos de uma égua durante os seus mandatos foram capazes de fazer algo para criar empregos e agora acham que são empregadores de desgraçados que precisam fazer qualquer coisa para conseguirem o sustento da família, ou para tomarem um porre no primeiro boteco da esquina onde no bate-papo dirão que todos os políticos são ladrões.
Este é o mal do político; a arte de mamar no governo e explorar o povo é passada de pai para filho como uma herança maldita.
Observem os sobrenomes e verão que nada mudou e ao que tudo indica não irá mudar.
Há muitos anos, são eleitos várias pessoas da mesma família.
Uma família colocou de uma só vez agarrados nas tetas, um Senador, uma Governadora e um Deputado que se transformou em, sem contar os inúmeros parentes que a gente não conhece e com certeza, vários vereadores, deputados, prefeitos, secretários e muitos cargos de confiança em várias cidades, mas principalmente no estado onde esta família é dona de quase tudo, inclusive da consciência do povo
Na última eleição majoritária foram novamente eleitos, só que agora pai e filha são senadores, aí fica fácil colocar R$ 1.300.000,00 dentro de uma gaveta.
Outro sobrenome até bem pouco tempo aparecia na presidência do senado e da câmara e somente o destino foi capaz de desfazer esta dupla. Não dá nem para imaginar o número de parentes que esta família tem na política, devem ser dezenas de deputados, vereadores, secretários, assessores, etc.
E o estado do turismo tem seu comandante que consegue transferir uma fábrica de automóvel de um estado para outro.
Como será que ficou a questão dos impostos?
Será que deixou o maior estado do país porque no outro seria mais rentável?
Outro sobrenome fazia dobradinha na polícia federal e foram transportados pelo voto para o senado e para a câmara.
No partido que hoje governa, um marido era senador e a esposa deputada federal.
Como este livro começou a ser escrito há muito tempo, ela agora é governadora, só que o partido e a política não conseguiram fazer o casal viverem juntos para sempre.
É muito comum marido e mulher, irmãos, primos, tios e avós na câmara dos deputados, no senado federal e em todas as repartições dos governos em cargos de "confiança" onde só os parentes merecem este título, o resto da população são formados apenas por ladrões e corruptos.
Algumas famílias estendem seu tentáculos como polvo, e, graças ao dinheiro do povo conseguem formar a maioria dos parentes nas melhores universidades e constituem empresas que sugam ainda mais dinheiro em forma de contratos milionários, com ou sem licitação.
Os maiores prestadores de serviços e fornecedores de materiais, em todas as cidades do país, são empresas que pertencem a políticos e parentes ou amigos dos que estão no poder.
Como a Lei de licitações não permite que parentes de quem está no governo entre diretamente nas licitações, são chamados os amigos, criadas empresas com diretores “Laranjas”, (tinham que trocar este nome, uma fruta tão boa não poderia ser sinônimo de ladrão).
Está mais do que provado que esta lei foi uma das mais inúteis já votadas no congresso e provocou um situação inusitada: os homens do poder trocam de parentes, obras, serviços e fornecimento de materiais e serviços de qualquer natureza de uma cidade para outra com os parentes de um agindo na cidade ou órgão dirigido por outro e vice-versa.
Os políticos trocam os cargos em família com um empregando o parente do outro e vice-versa.
Isto é normal.
Não é ético.
Mas a lei permite
Absurda.........
Se realmente fosse feita uma fiscalização rigorosa pelas secretárias da fazenda milhares de empresas seriam fechadas porque o seu proprietário é um “laranja” que deveria ser um “banana” já que é manipulado como um brinquedo.
Se for realizada uma pesquisa detalhada para se saber quantos parentes de políticos eleitos estão “trabalhando para o governo, aí sim, este pequeno folhetim se transformará num livro mais grosso que a própria Bíblia, como já foi relatado em outra página,
Deu para perceber que grande parcela do que o governo arrecada sugando os trabalhadores, abandonando os velhos, sucatando a saúde, deixando crianças jogadas na rua, vai para umas poucas famílias privilegiadas que souberam tirar proveito das mazelas políticas e das brechas que as nossas leis sempre deixam para embolsarem legitimamente o dinheiro que deveria ser do povo?
Estas mazelas políticas criaram as sessões extras, onde cada político recebe o famigerado jeton, e em todas as casas dos legislativos esta pratica é usada para engrossar os salários e encher ainda mais os bolsos dos sem vergonhas que foram eleitos para trabalharem pelo povo. Isto é a chamada "hora extra" como se na verdade todos os políticos cumprissem rigorosamente o seu dever. Tem também uma verba de auxilio moradia mesmo para quem mora na cidade onde estes púrias se reúnem,
Em Minas Gerais um jornal publicou no ano de 2001 que os nosso deputados recebiam como salário a bagatela de C$ 60.000,00 reais por mês, depois de divulgado alguns se diziam indignados mas todos, de todos os partidos recebiam caladinhos.
Porque os da esquerda não denunciaram?
Aqui na minha cidade uma deputada federal falou que não sabia que a irmã, deputada estadual embolsava esta fortuna .
Porque nenhum dos que achavam o salário absurdo fizeram a devolução oficial dos valores que achavam ser roubo?
Se é que achavam!
Se isto tivesse sido feito todos ficariam sabendo, porque toda vez seria realizada uma festa para mostrar à população que o dinheiro estava sendo devolvido, e assim garantir os votos na próxima eleição.
Precisamos dizer não às doações eleitoreiras.
O povo só serve para pagar impostos que são desviados para os bolsos de alguém e a outra pequena parte é usada para pagar os políticos e seus parentes.
É por isso que pouquíssimas cidades têm as obras de infra-estrutura de que precisa.
É por isso que as prateleiras dos almoxarifados dos hospitais estão sempre vazias e os gerentes realmente responsáveis e sensíveis com o sofrimento da população fazem milagres para não deixar o povo sem atendimento.
Verifique na sua cidade.
Quantas famílias mandam nela?
Muitas?
Deveria ser.
Em cada município tem no máximo dez famílias mais ricas que manipulam o destino das pessoas, e quase sempre estas famílias são dos políticos e quando não são, invariavelmente são muito ligados a eles e consegue manipulá-los.
Toda regra tem exceção.
Quem realmente deveria mandar?
O povo.
E quando isto vai acontecer?
Quando o eleitor tomar vergonha na cara e parar de votar em safado a troco de alguma coisa e tiver coragem de denunciar para a justiça eleitoral que um filho da égua o está tentando comprar como se compra um burro para puxar carga ou um cachorro sem dono.
Quando o pobre descobrir a força que tem e parar de puxar saco de candidato rico.
Aí sim!
A cidade será de todos.
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