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Artigos-->ERÓTICA & TODA INTEIREZA DO VERBO NA IMAGEM REVELADA -- 02/06/2004 - 08:31 (LUIZ ALBERTO MACHADO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Poesia & imagem: a expressão do verbo na dança visual dos sentimentos. Sentimentos de Adriana: verso, corpo e alma. Imagens: a mística expressão Zapparolli. E quase mais nada restava dizer depois da completude captada pelo Alfaya: a inteireza revelada. Mas como a poesia é reinvenção e a imagem suscita novos e outros olhares, novas possibilidades surgem da exploração dos atributos poéticos que brotam do eu que “nasce silêncio sem ter sido alma” porque a “poesia queima num espaço inapropriado pela paz que arranco de dentro de mim e insiro em ti em vão”. Poesia, imagem.



Poesia & imagem abstratas: intimista em movimento a dançar as ambigüidades flutuantes na atmosfera do verso que se mostra do enleio e contorno dos seios no calor do encontro e o destroço da despedida, capturando escassez e excesso, estiagens e tormentas, recomeços e refazimentos, sinuosidades, sinergias, versos.



Verso que vem das profundezas do corpo e sai pelo dorso carregando a palavra de sangue no desejo feito fogo-fátuo eternizado na memória das remotas lembranças, exorcizando os tantos significados que se revelam no espelho que é a própria poeta que se faz poesia na nudez coberta de pólem para medir a vida e migrar dos dias e noites da sua hermética celebração de afetos.



Verso delicado de artesã com seu rubro cântico nos lábios que adivinham os mistérios do amor na boca da noite dos furores uterinos e atravessam a jugular para sorverem a suntuosa magnificência do encanto que se refugia na própria alma, como o sabor do vinho degustado ardentemente na taça da vida, sem interditos ou maniqueísmos.



Verso que experimenta sombrios mistérios impetuosos da fêmea na sedução do olhar de Meduza, no encanto que não petrifica e flana nua pelos implícitos abraços do poema com sabor de carne almejada.



Verso que exercita o cheiro interceptado da flor do ventre que lateja e se faz guardiã da dança que sai como açoite das coxias anímicas para o banho onírico no mar aberto da nudez oculta pelo palpável desejo de zênite.



Verso que convida a conhecer o olhar feminino que se faz transgressão inocentada por ser lâmina afiada para desvendar segredos, magnética por ousar mergulho na corrente do rio em êxtase, impetuosa por usurpar entre parêntesis, xeque mate, tochas dos flancos, pontos nevrálgicos, metas intransponíveis e a deixar no cúmplice leitor a inquieta idéia de perseguir essa aventura revelada de ser simplesmente mulher.



© Luiz Alberto Machado. Direitos reservados.



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