A GREVE DOS PROFESSORES DO GOVERDO DO ESTADO DA BA
Hoje já completa uma semana de paralisação dos professores da rede estadual de educação.
O movimento da categoria continua indo claudicante, contudo prossegue sem nenhum aceno de negociação por parte da nossa secretária de educação, Anaci Paim. O governo está se aproveitando que o presidente do sindicato é candidato para a câmara dos vereadores, o que não é correto, para jogar a opinião pública contra os profissionais da educação, afirmando ser uma greve de cunho meramente eleitoreiro, para propalar a candidatura do Prof. Rui. Com isso ambos estão prejudicando a categoria, pois na disputa entre empregados e patrões, normalmente o lado mais forte é vencedor.
Nesta terça- feira será dado o veredicto final, sobre o nosso protesto, onde decidiremos de fato uma greve o ficaremos brincando de paralisar, com medo de bater de frente com nosso algozes.
Durante as mobilizações estiveram poucos professores, onde estes esperam comodamente o resultado positivo, ao passo que uma minoria tentar articular protestos educadíssimos, onde apresenta-se estampado nos rostos dos profissionais da área o medo de incomodar, de se incisivo, de agitar, o conota uma greve educadinha, de pessoas que não estão convictas do que querem, onde a greve dos estudantes mostraram uma capacidade protesto muito maior, dando uma verdadeira aula de cidadania aos seus mestres.
O protesto foi suspenso às 11h, pois todos estavam cansados com o sol forte, onde foi marcada uma reunião para saber do destino da paralisação, se continua ou se debanda...
No dia seguinte, todos professores se reuniram no sindicato dos bancários, enquanto Rui Oliveira se reuniu com a dita secretária, onde a proposta dela foi a de que todos voltássemos para a sala de aula, depois ia se reunir com o nosso governador, para daqui a uma semana ver o que ia fazer.
Como era de se esperar, nós não aceitamos e continuamos firmes, fortes e coesos, no único intuito de que, pelo menos tenhamos uma atualização no nosso salário, obtendo o poder de compre de anos atas, ou seja estamos lutando para ter o que perdemos, portanto é uma questão de sobrevivência, e só lutando que podemos sobrepujar todas as dificuldades, a categoria tem que agüentar firme, pois não existe vitória sem luta, devemos ir em frente e não temermos as ameaças e chantagens que já está vindo, como o corte na folha de trezentos reais, o que é um absurdo e inconstitucional, onde castra o nosso direito de greve e lutar pelo que é nosso.
Marcelo de Oliveira Souza
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