Xenofobia, ironia, fanatismo, ideologia “furada” ... ingredientes perfeitos para o sentimento mais destrutivo de que se tem conhecimento: o ódio. Desde ontem venho tentando ler textos no Usina, com o espírito pacificado porém com a alma triste por tanta tragédia e só tenho encontrado sentimentos pequenos, humor “negro”, clichês ultrapassados, gente misturando alhos e bugalhos como se tudo coubesse na mesma gamela... Não é porque somos um país não belicoso que devamos prejulgar os que não o são. Somos, hoje e sempre, um país de acomodados, um tanto acovardados, e não vejo virtude alguma nisso! Nosso Monteiro Lobato nos caracterizou com precisão: Jéca Tatu, indolente, sem vontade própria, maria-vai-com-as-outras, que espera a terra desabar para morrer encostado no barranco... Seriamos maiores e mais respeitados se tivéssemos sentimento de orgulho por sermos filhos de um solo em que, já dizia Caminha: em se plantando tudo dá.... Porém, há 5 séculos nos permitimos ser monitorados.. E, mais, quando nos trazem vantagens materiais: sejam bem vindos, voltem sempre que quiserem... E, por isso, não podemos, e tão pouco devemos, recriminar quem tem o Direito de responder à altura as provocações recebidas. Que bom seria se nós, brasileiros, tivéssemos a certeza de que nossa Pátria se uniria para reparar o mal causado a ª pelo menos” um de seus filhos.! Vivemos da filosofia barata do “antes ele do que eu”. FALTA-NOS PATRIOTISMO E DEVERIAMOS INVEJAR OS QUE O POSSUEM |