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Infantil-->Fábulas ilustradas de ESOPO -- 12/04/2006 - 00:48 (CARLOS CUNHA / o poeta sem limites) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos










Valsa das Flores/Tchaikovsky











As crianças acordaram e ficaram maravilhadas quando viram os seus brinquedos com vida, no centro do quarto, todos cantando parabéns pra você. Pularam da cama e foram participar da festa. Os brinquedos deram para as crianças uma festa surpresa alegre e cheia de sonhos deixando encantado os seus corações cheios de pureza. Elas viveram horas de encantamento e magia e brincaram com os brinquedos vivos quase até o dia amanhecer. Pouco antes que o dia clareasse as crianças, esgotadas por terem brincado e se divertido por toda a madrugada, dormiram felizes e calmas, como anjos, no chão do quarto entre os seus brinquedos. O grande urso de pelúcia falou então para os outros brinquedos:


A Festa de Aniversário da Menininha/CARLOS CUNHA










Fábulas (do latim FARI = falar, e do grego PHAO = contar algo) são narrativas de uma situação vividas por animais, que se refere a uma situação humana e tem por motivo transmitir moralidade.
O fabulista grego, Esopo, nasceu no ano de 620 a.C. Tornou-se um homem célebre por suas fábulas, chegando a ser conhecido em todas as literaturas.
Segundo o historiador Heródoto, Esopo teria nascido na Frígia e trabalhava como escravo numa casa. Há ainda alguns detalhes atribuídos à sua biografia cuja veracidade não se pode comprovar: que teria sido aleijado e com dificuldades de fala, um protegido do rei Creso e que foi executado pelos cidadãos de Delfos por crime de blasfêmia
Discute-se a sua existência real, assim como acontece com a de Homero. Levanta-se a possibilidade de sua obra ser uma compilação de fábulas ditadas pela sabedoria popular da antiga Grécia. Seja como for, o realmente importante é a imortalidade da obra a ele atribuída.
As primeiras versões escritas de suas fábulas datam do séc. III d.C. Muitas traduções foram feitas para várias línguas, não existindo uma versão que se possa afirmar ser mais próxima da primordial.
Antes do advento da impressão as fábulas de Esopo eram ilustradas em louça, em manuscritos e até em tecidos.










Fábulas ilustradas de ESOPO



A formiga e a pomba

Uma Formiga foi à margem do rio para beber água e, sendo arrastada pela forte correnteza, estava prestes a se afogar.
Uma Pomba que estava numa árvore sobre a água, arrancou uma folha e a deixou cair na correnteza perto dela. A Formiga subiu na folha e flutuou em segurança até a margem.
Pouco tempo depois, um caçador de pássaros veio por baixo da árvore e se preparava para colocar varas com visgo perto da Pomba que repousava nos galhos alheia ao perigo.
A Formiga, percebendo sua intenção, deu-lhe uma ferroada no pé. Ele repentinamente deixou cair sua armadilha e, isso deu chance para que a Pomba voasse para longe a salvo.

Moral da história:Quem é grato de coração sempre encontrará oportunidades para mostrar sua gratidão.



A galinha e os ovos de ouro

Um camponês e sua esposa possuiam uma galinha que todo dia sem falta botava um ovo de ouro.
Supondo que dentro dela devia haver uma grande quantidade de ouro, eles a mataram para que pudessem pegar tudo.
Então, para sua surpresa, viram que a galinha em nada era diferente das outras galinhas.
Assim, o casal de tolos, desejando enriquecer de uma só vez, acabam por perder o ganho diário que tinham assegurado.

Moral da história:Quem tudo quer acaba ficando sem nada.



A mulher a sua galinha

Uma mulher possuía uma galinha que lhe dava um ovo todo dia.
Ela pensava consigo mesma como poderia obter dois ovos por dia, ao invés de apenas um.
Finalmente, para atingir seu propósito, decidiu dar a galinha ração em dobro.
A partir daquele dia a galinha tornou-se gorda e preguiçosa e nunca mais botou nenhum ovo.

Moral da história:O Ganancioso, cedo ou tarde, acaba por se tornar vítima de sua própria ganância.



O filhote de servo e a sua mãe

Certa vez um jovem Cervo conversava com sua mãe:

- Mãe você é maior que um Lôbo, é também mais veloz e possui chifres poderosos para se defender, por que então você os teme tanto?

A Mãe amargamente sorriu e disse:

- Tudo que você falou é verdade meu filho, mesmo assim quando eu escuto um simples latido de Lôbo, me sinto fraca e só penso em correr o mais que puder.

Moral da história:Para a maioria das pessoas, é mais cômodo conviver com seus medos e fraquezas, mesmo sabendo que podem superá-los.



A mula

Uma mula, sempre folgada, como não trabalhava e mesmo assim recebia uma generosa quantidade de milho como ração, se exibia dentro do curral como se fosse mais importante que os demais. Era pura vaidade e arrogância. Senhora de si, Vaidosa dizia a si mesmo:
Meu pai com certeza foi um valoroso e Belo Raça Pura. Me sinto perfeita por herdar sua graciosidade, resistência, mesmo espírito e beleza.
Pouco tempo depois, ao ser levada à uma longa jornada, como burro de carga, sentindo-se muito cansada, exclama desconsolada:
Talvez tenha cometido um erro de avaliação. Meu pai, pode ter sido apenas um simples asno.

Moral da história:Ao desejarmos ser o que não somos, estamos plantando em nós a semente da frustração.



AS árvores e o machado

Um homem foi à floresta e pediu as árvores que estas lhe doassem um cabo para o seu machado. O conselho das árvores concordou com o seu pedido e deu a ele uma jovem árvore para este fim.
Logo que o homem colocou o novo cabo no machado, começou furiosamente a usá-lo e em pouco tempo havia derrubado com seus potentes golpes, as maiores e mais nobres árvores da floresta.
Um velho Carvalho, lamenta quando a destruição dos seus companheiros já está bem adiantada e diz a um Cedro seu vizinho:
O primeiro passo significou a perdição de todas nós. Tivéssemos respeitado os direitos daquela jovem árvore, ainda teríamos os nossos próprios e o direito de ficarmos de pé por muitos anos.

Moral da história:Quem menospreza ou discrimina seu semelhante, não deve se surpreender se um dia lhe fizerem a mesma coisa.



As lebres e as rãs

As lebres, animais tímidos por natureza, se sentiam oprimidas por causa da sua excessiva timidez, e, cansadas de viverem em constante alerta, temendo a tudo e a todos, o tempo todo.
Então, em comum acordo resolveram por fim às suas vidas e a todos os seus problemas, saltando do alto de um penhasco para as águas profundas de um lago abaixo.
Assim que elas correram, todas de uma só vez, para colocar em prática sua decisão, as Rãs que repousavam nas margens do lago escutaram o barulho dos seus pés, e, desesperadas e tomadas de pânico, fugiram para o fundo da água em busca de segurança.
Ao ver o desespero das Rãs em fuga, uma das Lebres rogou aos seus companheiros:

- Fiquem meus amigos. Não façam isso que estão pretendendo. Vimos agora que existem criaturas que vivem mais aterrorizadas que nós.

Moral da história:É uma grande ilusão e egoísmo, acharmos que nossos problemas são os maiores do mundo e que apenas nós os temos.



O asno, a raposa e o leão

O Asno e a Raposa tendo feito um acordo de proteção mútua, entraram na floresta em busca de alimento.
Não foram muito longe e encontraram um Leão.
A Raposa, vendo o perigo iminente, aproximou-se do Leão e propôs um acordo onde iria ajudá-lo a capturar o Asno, se este desse sua palavra de honra que ele próprio não seria molestado.
Diante do compromisso assumido do Leão, a Raposa atraiu o Asno a uma profunda gruta e o convenceu a entrar lá dentro.
O Leão vendo que o Asno já estava assegurado, imediatamente agarrou a Raposa e quando achou mais conveniente, também atacou o Asno.

Moral da história:Uma pessoa sem escrúpulos persegue apenas seus interesses. Pouco importa os meios que use para consegui-lo. Assim, ele passará por cima de todos não respeitando sequer seus aliados. Por isso mesmo, nunca confie em seus inimigos.



O asno e o velho pastor

Um Pastor observava tranqüilo seu Asno pastando em uma verde pradaria.
De repente ouviu ao longe os gritos de uma tropa inimiga que se aproximava rapidamente.
Ele rogou ao animal para que este corresse levando-o na garupa, o mais rápido que pudesse, a fim de que não fossem ambos capturados. O Asno com calma, falou:

- Por que eu deveria temer o inimigo? Você acha provável que o conquistador coloque em mim, além dos dois cestos de carga que carrego, outros dois?

- Não, espondeu o Pastor.

- Então, disse o animal, contanto que eu carregue os dois cestos que já possuo, que diferença faz a quem estou servindo?

Moral da história:Ao mudar o governante, para o pobre, nada muda além do nome do seu novo senhor.



O boi e a rã

Um Boi indo beber água num charco pisou em uma ninhada de rãs e esmagou uma delas.
A mãe das Rãs veio, e, dando pela falta de um dos seus filhos, perguntou aos seus irmãos o que havia acontecido com ele.

- Ele foi morto mãe; ainda a pouco uma grande besta com quatro enormes pés veio à lagoa e pisou em cima dele com sua pata que era rachada no meio.

A mãe, se inflou toda e perguntou:

- A besta era maior do que estou agora?

- Pare mãe, pare de se inflar - Disse o seu filho - e não fique aborrecida por tentar, eu lhe asseguro, você explodiria antes que conseguisse imitar o tamanho daquele Monstro.

Moral da história:Muitas vezes, coisas insignificantes, nos desviam a atenção do verdadeiro problema.



O asno em pele de leão

Um Asno, tendo colocado sobre seu corpo uma pele de Leão, vagou pela floresta e divertia-se com o pavor dos animais que ia encontrando pelo seu caminho.
Por fim encontrou uma Rapôsa, e, ele tentou amedrontá-la também. Mas Rapôsa tão logo escutou o som de sua voz, exclamou:

- Eu provávelmente teria me assustado, se antes não tivesse escutado seu zurro.

Moral da história:Um tolo pode se esconder com belas roupas, mas suas palavras dirão a todos quem na verdade é.



O cachorro e a sua sombra

Um cachorro, ao cruzar uma ponte sobre um riacho carregando um pedaço de carne na boca, viu sua própria imagem refletida na água e pensou que fosse outro cachorro com um pedaço com o dôbro do tamanho do que carregava.

Êle então largou sua carne, e, ferozmente atacou o outro cachorro para tomar-lhe aquele pedaço que era bem maior que o seu.

Agindo assim êle perdeu ambos; Aquele que tentou pegar na água, pois era apenas um reflexo; e o seu próprio que caiu no riacho e foi levado pela correnteza.

Moral da história:Quem desiste do certo pelo duvidoso é um tolo duas vezes imprudente.



O carvalho e os juncos

Um grande carvalho foi arrancado do chão pela ventania e arrastado por forte correnteza. Então dentro da água ele se viu no meio de alguns Juncos, e, assim lhes falou:

- Gostaria de ser como vocês que de tão esguios e frágeis não são de modo algum afetados por estes fortes ventos.

Eles responderam:

- Você lutou e competiu com o vento, e, conseqüentemente foi destruído. Nós, ao contrário, nos curvamos diante do mais leve sopro de ar, e, por esta razão permanecemos inteiros e a salvo.

Moral da história:Para vencermos o mais forte, não devemos usar a força e sim a gentileza e a humildade.



O cavavalo e o seu tratador

Um zeloso Cavalariço (empregado de uma cocheira), costumava passar dias inteiros limpando e escovando um cavalo que estava sob seus cuidados, no entanto, ao mesmo tempo, roubava os grãos de aveia da alimentação do pobre animal e os vendia para obter lucro.

- Que pena, - disse o cavalo - se o senhor de fato desejasse me ver em boas condições, me acariciava menos e me alimentava mais.

Moral da história:Devemos desconfiar daqueles que vivem pregando e promovendo sua própria austeridade.



O cego e o filhote de lobo

Um Cego estava acostumado a distinguir diferentes animais tocando-os com suas mãos.
Um filhote de Lobo foi então trazido até ele com a orientação de que deveria apalpá-lo, e, dizer o que era.
Ele correu as mãos sobre o animal e estando em dúvida, disse:

- Eu com certeza não sei se isto é o filhote de uma Raposa ou o filhote de um Lobo; mas de uma coisa eu tenho certeza, ele jamais seria bem vindo dentro de um curral de ovelhas.

Moral da história:As más tendências são mostradas já na infância.





Produção visual de CARLOS CUNHA
O poeta sem limites








Textos infantis do autor CARLOS CUNHA

Elefanta ou Elefoa?

Quem sou eu?

Conversa de pombo

Lágrimas nos olhos de uma borboleta azul

Na mata tem saci

O sapo e o girassol

Dona Josefa e seus amigos

Quem nasceu primeiro, o ovo ou a pata?

Não deixe faltar flores no vaso da vovó

A corujinha feliz

Ovo de dragão

Bicho que fala

A SARANDONGA

As lágrimas do palhaço

O ratão paçoca

Anjo da Guarda

A festa de aniversário da menininha

O moço que via os anjos chorarem

Dores e marcas da infância

A gata da madame

A menininha e a centopéia

Pererê e a fadinha

Um anjo da guarda desempregado

O beija flor

A árvore de natal mágica

O menino e o computador

As lágrimas da felicidade de Deus




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Jogos, games e diversão...

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Jogo da bolinha

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Jogo de tiro e aventura

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Teste de QI (jogo chinês)

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Jogo de Ping Pong e músicas de Baden Pawell






Ler para uma criança não é só divertí-la, mas uma maneira de educá-la. É a melhor das maneiras de ensiná-la a gostar de ler e lhe abrir as portas para um mundo maravilhoso de sonhos, que só a leitura poderá lhe dar








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