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Poesias-->Um Caminho Para Dois -- 08/02/2002 - 20:47 (Zacaria de Souza Abreu) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
1a.Parte



São beijos construídos



por lábios divinos



escorrem substâncias



sabores e fragrâncias



destas que nos mancham



densa matéria e o espírito



um caminho escolhido



chamado livre-arbítrio



-destino-.







Destino que é longo,

fumaça sem fogo,

corre sem pegar,

o que perde primeiro

ganha a vez da hora

de nadar em seus braços

e alugar ao sol

o calor de a braços

cujo nome é Maria

que ampara João.







João da Saudade



Maria aflita



Acalanto e jóia rara



Cantiga de criança



Brincadeira de roda



Menino!



Olha a esperança



Cansado conciso



Destina seu caminho.







João é da bola,



Maria da boneca,



os dois bons vilões da vida,



que, sem caminho, partem,



para o início das horas,



que há muito vicejou e



mais parecem vinténs,



de um mundo nascido,



e que de tolo que são



deixam começar.







Início de um ponto



perdido no Cosmo



seria desencontro



estilos avessas



traduzidos em traços



de caminhos distantes



?João compreende Maria



? Pensou se Maria o compreende



Inicia-te à ti mesmo







Percalina mulher!



Dona de ti!



Passeia nos costados do tempo



sem medir cada mecha de segundo



que sopra em seu rosto!



? Ontem habitava meus sonhos



de cavaleiro jubilante.



Hoje, espero seu ruído



pelas frestas da



janela do meu mundo.



? Mas que mundo?



Mas, é João que chora!



Mas é Maria que não vem !







Maria perdida em sentimento



Nada escuta nem um grito



Casual acompanhada solitária



Espera! Sonha támbém



Acorda e nada vê



Além da imagem na janela



Não chore!



?João o que sente você.







Janela do tempo que



não mais quis ser espera.;



das proezas que não chegam,



dos beijos perdidos, dos



fardados da morte, dos



sentinelas sem armas.



A espera acaba assim,



como termina toda



chegada: panorama só



de pedras!



E se Maria arde pro João



bons destes: anfitriões



prateados,



cujo nomes se perderam



no meio do caminho



construídos só para idas !



(Fim da 1a.parte em 8/02/02)



2a.Parte



Acrescentado em 9 de fevereiro de 2001



Me alegro:

já encontrei

idas num amanhã

sem nome.

Já encontrei as horas

nos minutos

que me atravessam

de meia agonia.

Já sou parte

da arte do mundo,

que começa em seus braços

e me comunga na cantareiras

da vida com beijos

de seu amor.

Conquisto agora o

caminho, e dele

partimos juntos,

João e Maria,

de carinhosos

abraços que envolvem seu rosto

cálido e suposto

tenro de amor.



___________________

Caminhos e viagens

Somos duas mãos

Em tempo juntas...

?Com tamanha ambidestria

Ah!Quanta fuligem em espessura

Mas que viagem tamanha

Que nos carrega tantas vezes

Destilando a peçonha

De ser vivo que ainda rasteja

Atacando com as letras

Palavras de carinho.

Pensei não encontrar

Alguém tão louco quanto eu

Levado à passeios noturnos

Notívaga que sou,

Desprendo nas asas da borboleta,

Muitas vezes um inseto odonato,

Mariposa ou até de um morcego...

Sou réptil que voa à luz da lua

Nas rodas do mundo

Neste mundo perdido sem nome

? Parece-lhe escuro

isto tudo

Sou Maria,acredito

No acalanto e paz

De um poema conduzido

um caminho de João

________________________



Em 11 de fevereiro de 2002



No caminho de João

sopram ventos do leste:

daqueles que nascem nas montanhas

e vêm rebater em seu rosto

já amargo,corrido, sem frestas.



No caminho de João

há hora das tâmaras,

dos sabias,

há hora de roçar as azaléas,

hora de ser criança

e se perder no tempo

que se ama.



No caminho de Maria

há festa de sol e mel,

brilho de magia,

abóboda de céus,

mantos coloridos

- quase casuais -

que pendem em seu ombro

de nome mulher,

de cantiga de quem espera,

um dia ser, ser dela,

mascote de aventureiro,

que um beijo sela

seu pranto de todo

mulher!



_______________________________



Sela o pranto em busca

do que espera João de

Maria, tantas vezes bem sabe

o nome dela:Bela

Hoje observa um caminho de dois

Ela é a mesma:casual, largada

as margens

Impossível ser diferente

E você João?

Sorri ao lado dela

Não fosse abrir a janela...

Perderia a visão da tela

Por que ela, guardião

do tempo?

Sabemos que o seu tempo vai

bem a frente dela

Vê nela o que quer ver

Nada mais além...

Diverte-se e sabe que brinca

de desenhar nuvens com alguma

aquarela, que ela carrega

ilustrando as formas dela...

Conhece-lhe o sorriso de mulher

de menina ou Maria

Retorna ao seu tempo de menino

cada vez que envia um beijo

para ela

João... ela faz que nem percebe

para que a surpreenda sempre...

__________________________________________________

12.02.2002 20:25 hrs

João acorda João!

Maria precisa de seu colo.

Aquele que você quiser oferecer.

Pobre Maria.

Carrega o coração na mão.

Muitas vezes o derruba pelo chão...

Ah! Maria quanta decepção

Acredita em quase tudo.

Até em palavras mágicas

De loucos feiticeiros...

Homens do espaço em naves, discos voadores

até os que viajam em cometas...

Sim ela aceita quase toda loucura...

Depois se machuca e volta para você

?João deixe Maria dormir um pouco

Sentir a paz de seus abraços

Saiu para passeio sem o seu amparo

Sem o seu consentimento

Quebrou a asa

De mulher alada

Poetisa ilhada

? Agora

Travessa que é, viu o que

precisava e tem sono...

No fundo ela sabia disto.

Mas, aprendeu a lição...

Cada vez mais se enlaça

em seu guardião do tempo

em tempo. Seu nome é João!

__________________________________________________



13 Fevereiro 2002 - 17h13



João de meio nome,

clama pela sábia Maria,

de dois mundos, duas vidas,

dois pares e um sentinela

que formam guardas de seu

espaço - lá só entram

sábios da nova vida,

ávidos por descobrir

todas as suas idas

para o apanágio dos sem-colos -

aqueles que pendem

e não soçobram ao chão

que cobre meu espaço.

Sou guardião de seu tempo

e acalento ternuras

por dia alguém ter falado:

-Vá, segue aquela mulher

de nome Maria,

acha o mundo dela

e cola com o seu.

Mundo de Maria

é mundo de luzes

é um vasto campo de colheita.

E me dizem novamente:

-Vai,segue aquela mulher

de nome Maria

ela é sua meia-vida!

________________________

13/02/2002 22:27 hrs





João de meio nome

Para Maria homem inteiro

Para ele a sua parte

atraente ou demente

Maria não sabe quase nada

Sabe que João a enfeitiça

Admira-o quando em algumas linhas

Sugere ser a sua meia-vida.

Linda vida de João.; colada a dela...

?Ilusão

João é poeta! Sabe como chegar

Ao coração até da mais dura poetisa

Poetisa Maria...

Maria que sempre avança sozinha

? Assustada Maria. Foi estudada. É!?

?E agora

João é homem experiente e inteligente

Avança dono do espaço dele e dela.

João fala pouco e sabe muito...

Coloca limites e ela se desculpa

Protege e direciona as trilhas de Maria...

Maria finge que não precisa

Não é mulher submissa

Mas abre a guarda e deixa

João entrar e se envolver!

João carrega seu próprio mundo

E teme pelo mundo dela quando

ao senti-la aflita ou indecisa

Maria perde o chão!

Agora tem os abraços e sente o calor de João

Chegando pelo toque dos dedos precisos

Movimentos longínquos de suas lindas mãos.

__________________



27.02.2002. 23:00Hrs



Amor, Amor, estou em transe novamente

você que conhece Maria displicente

mais que muita gente.

É tão reticente, envolvente

Volte João. Percebo movimentos do lado

de fora, longe de casa, longe de meu leito.

E somente você entende.

Abrace-me João. Conte-me histórias de pássaros.

Daqueles que voam alto. Você e suas asas.

Meu homem alado.

Tenho receio de tudo que vem do espaço,

que percorre em nave e sempre me suga

para lá. Eu não quero mais voltar.

Ajude-me João.Confio em você!

Em seu bem querer

Quero ser tua para sempre.

Ficar contigo nestes momentos.

Nas horas boas e nas más.

Sou tua e me proteja João!

Sou tua e nem percebe João!



__________________________________________________

08.03.02. 20:08 hrs

João ?Meu João...

Maria esteve aqui

Apesar de saber-te

Indiferente...

Sabe bem como Maria é tão displicente

Sorri para envolver até queria

seu colo e seus beijos

mas se lembrou que não mais tem

Traz os seios cheios de presentes

Luzes e modifica da mente

Um sentimento

Desconhecido por ela:

?Saudades de ti...

Todavia acredita em trocas não em doação

(Esta de Maria, nem eu entendi)

Sorria João ela ainda te ama

Não sabe por quanto tempo

Maria detesta tempo

Não tem tempo para contar tempo

Pra esperar o tempo passar

Muito menos perder tempo

Assim vive

os seus segundos

os minutos e as horas

E mais nada

Maria nem tem futuro

Tem presente

Veio buscar algumas coisas

Tintas lápis coloridos

Aquarelas vermelhas

Giz de cera...

Também a sua vida intima

Que você esqueceu aqui

?No canto ou na estante

?Onde está João

Levará a intimidade pra longe de ti

Já que tanto faz ...

Ela não fica muito tempo longe destas coisas

Maria lhe ofereceu o melhor dela

Maria nunca será Eva de Adão

Pode ser Lilith de ninguém

Carrega o coração na mão

Descuidada abriu uma chaga

Destas que sangram quando

Chega uma lembrança

E inesperada

Mas isto são detalhes grande amor de Maria

Hoje ela está enfeitiçada alucinada João

?Ou seria seu João

Já não saberia quem é de quem

?Na porta de quem a sorte bateu

E não foi ouvida

?Quem mentiu pra quem

Dela a loucura incompreensível

tão aguçada agora está evidente

Tenha medo João

Suas pupilas estão

estranhamente aumentadas

carmicamente dilatadas

Corra João

Hoje há perigo

Ao redor de sua Maria

Desta vez ela será levada

Talvez devolvida

Tenho medo dela João

Ela te ama ainda

mas pede o seu perdão

é pouco isto pra ela

e se sente muito sozinha

E precisa de muitos beijos

Tenho receio por ela João

Tenho receio por mim...

----------------------------------------------------

25.04.2002. 23:00 horas.

João, sussurra o meu nome.

Pelos ventos eu o escuto no horizonte.

Sussurrando a distância, sopros do leste.

Sou Maria de João.

Seria eu que João chama!?

Setia casualmente ou me sente a ausência...

João, porque sussurra

o meu nome tão distante!?

Devo voltar para o aconchego

de nosso quarto.

Nosso amor de Piramo e Tisbe,

onde colamos os nossos lábios!

Volto João aos seus carinhos e enlouquecida!

Retiro a armadura

e vestindo transparências

te espero neste leito.

Nosso amor inacabado...
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