Aos que ruminam sem nada fazer.
Liberdade para mudar.
Para que sofram nas encruzilhadas
Que o livre arbítrio propicia.
Para que chorem indecisão.
Parados.
Nada mais angustiante que optar.
Mover-se pela dualidade.
Sim, não.
Bem, mal.
Vida, morte.
Riso, choro.
Luz, trevas.
Amor, indiferença.
Tempo, perpetuidade.
Sem amarras que os escorem.
Ficaram parados, resmungando.
Ilhados na mediocridade da indecisão.
Optarão por não optar.
A pior das opções.
E lamentarão por serem livres.
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