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Poesias-->O JARDIM -- 07/02/2002 - 03:01 (Marcelino Rodriguez) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O JARDIM





O sol quente antes desola

Que consola

A solitude da tarde.

No peito, o espinho não cessa.

Saudade das montanhas puras,

Das nuvens transparentes, do acordo das cores naturais,

Quando o dia era mais do que a ausência de fé

Ou necessidade de prece.



Meu cantar de hoje é um grito mudo

Para a tarde que se vai, levando embora

Mais um dia sem esplendor!

Tão distante de mim, espero a noite

Para embalar meu desencontro intimo nos sonhos.

Há um desconforto entre eu e os tempos

Ou será o horário de verão?



O fato é que diante das paisagens de ferro,

Das noticias sangrentas, do pânico da repetição do nada,

Deixo escorrer meus versos como se desejasse

Criar um outro tempo, um outro homem, um outro mundo,

Com direito a um jardim onde eu pudesse

Plantar a pureza que eu tinha antes de conhecer

Os mecanismos apodrecidos que estão por trás dos relógios,

Que fazem sórdidas guerras do que seria, simplesmente, viver.





06/02/2002









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