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Artigos-->O BEM E O MAL CONTEMPORÂNEO -- 09/05/2004 - 20:39 (Edson Campolina) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O BEM E O MAL CONTEMPORÂNEO

Por: Edson Campolina





A luta entre o bem e o mal, analisado pela ótica cristã, nasceu com o mundo. Caim e Abel protagonizam a luta que se estendeu pelas cruzadas cristãs e pela Inquisição. Hoje, religiões não cristãs lutam por seus fundamentos. Outras se mantêm à margem, ignorando o momento.

Paralelamente, pela Teoria da Evolução, o homem pré-histórico evoluiu fisicamente e racionalmente. Buscou novas formas de convívio. Mas lutava por territórios, habitação e alimentação.

Confluem na idade “moderna” estendendo até os dias de hoje num incessante embate étnico, religioso e social. Ditaduras, imperialismos e ganância eternizam a luta entre o bem e o mal.

Sempre as mesmas razões permeiam, alternando seus protagonistas, opressores e oprimidos. Os sentimentos de indignação e vergonha, causados pelo holocausto, pela primeira grande guerra, pelos massacres étnicos nos pobres países africanos, pelas ditaduras latino-americanas e conflitos nos Bálcãs, não comoveram a humanidade o suficiente para que as entidades desta sociedade contemporânea se movimentassem buscando a conscientização de cada indivíduo. O individualismo de nações é retrato do individualismo do homem contemporâneo. Onde a tirania contra outros povos é tolerada e até aceita em detrimento dos interesses econômicos, religiosos e étnicos.

O que mudou na luta entre o bem e o mal é a proximidade, o perímetro e o quanto esta luta está cada vez mais presente em todas sociedades contemporâneas. O mal foi banalizado, talvez pela tolerância do próprio oprimido. O roubo não é mais questão de sobrevivência para quem rouba, tornou-se uma opção. Os assassinatos têm motivos fúteis. A diferença entre indivíduos é sinônima de discórdia. Seja esta diferença em qualquer aspecto da vida. A disputa capitalista é justificada a qualquer custo.

Resta-nos apenas uma pergunta? O que fazer? Ou o que podemos fazer? Se o problema é da humanidade, não de uma ou outra nação, a resposta pode ser: Unirmos. Mas uma união que mude o contexto pelo comportamento individual, na intimidade da consciência de cada indivíduo. Torna-se a consciência um senso comum.

Não é com uma aliança de nações enfrentando uma tirania ou imperialismo qualquer que resolveremos um dilema humano. A experiência nos mostrou a solução paliativa. Pois não houve um movimento, social ou religioso, nas nações buscando a conscientização individual que convergisse para a necessidade de nos reconhecer como espécie comum.

O homem tornou-se seu pior inimigo. Talvez, um retorno à idade pré-histórica pudesse nos dar a chance de resolvermos a questão da união. Lutávamos contra inimigos de outra espécie pela sobrevivência de todos. Mas enquanto isto, o veredicto possível agora é: se não podemos contra nós, que sobreviva o mais forte.



Fim.

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