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Artigos-->O PT, INIMAGINÁVEL -- 06/05/2004 - 17:03 (Filemon Francisco Martins) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O PT, INIMAGINÁVEL







Filemon F. Martins





Ninguém poderia imaginar em 2002, em sã consciência, principalmente o eleitorado que votou em Lula, que o governo do Partido dos Trabalhadores fosse, digamos, tão incompetente assim. Pode-se argumentar que a herança maldita deixada pelo PSDB teria sido grande, pode-se dizer que a economia mundial está passando por dificuldades, que a população brasileira cresceu e os tempos são outros, que até aí nada é novo.

A cada dia que passa fica mais patente a incapacidade do governo do PT em resolver os problemas brasileiros, lançando mão de medidas provisórias e atitudes imprevistas, dando a impressão de que não tinha elaborado, de fato, um programa de governo para o Brasil. Parece estranho, se batemos na mesma tecla, mas para quem prometeu um Brasil melhor, com mudança de rumo na política, na economia, na forma de administrar o país, está nos parecendo que o PT só sabe fazer discursos e prometer. Aliás, já conhecemos muito bem o esquema: “vamos liberar bilhões para isto, bilhões para aquilo, etc”

Infelizmente, no Brasil em que vivemos hoje, qualidades como honestidade, ética, dignidade, caráter, sabedoria, talento e consciência quase perderam seu valor. Pelo dinheiro o homem é capaz de tudo e para se “dar bem” na vida, tudo é permitido, tudo é possível. Politicamente é o que se constata todos os dias através de jornais, revistas e televisão. Nada é feito sem que se tenha o interesse pessoal envolvido, com o objetivo da famigerada “Lei do Gerson”, “levar vantagem em tudo”.

Na política, no que diz respeito ao trabalhador brasileiro, nada é diferente, perde-se tudo: o tempo, a perseverança, a esperança de mudanças, o trabalho, o caráter, a bondade, o exemplo, a dignidade, a consciência do dever cumprido, a sabedoria da previdência, a paciência e o talento. Somos vendidos por um punhado de moedas, em troca de poder, da falsa estabilidade econômica, do desemprego e das promessas que nunca se cumprem.

Os caminhos trilhados pelo governo Lula não foram exatamente o prometido pelo então candidato à Presidência da República. Alguns analistas acreditam que ainda há tempo para uma retomada de rumo. Pessoalmente, entendemos que a elite brasileira gostou de dominar o outrora líder sindical, que, graças às promessas de campanha, assumiu o poder e certamente não permitirá mudança na política atual, além, é claro, da anuência que tem a equipe montada pelo governo do PT para continuar mandando e desmandando no País.

Enquanto isso, numa campanha milionária e bem tramada, os marqueteiros do PT querem nos fazer acreditar que o Brasil melhorou. É evidente que se perguntarmos a banqueiros, capitalistas e investidores internacionais, contemplados pelo governo de FHC (PSDB) e que continuam beneficiados no governo do PT, teremos tal resposta. Mas, se perguntarmos ao povo, principal interessado, aquele que vive correndo de um lado para outro em busca de emprego, em busca de escola, em busca de saúde, em busca de transporte melhor e mais digno, aquele que está na rua, no mercado, no hospital, na farmácia, no campo, o que acha da administração do PT, a resposta será de decepção e revolta.

Não é “equivocada a percepção de que o governo do PT governa com a mesma política econômica do passado”, como argumentou na Folha de S. Paulo, o Professor Luizinho, deputado federal pelo PT-SP e líder do governo na Câmara dos Deputados. Ao contrário, o próprio ministro da Fazenda, Antonio Palocci tem dito reiteradas vezes que não pretende se afastar da política deixada por Pedro Malan, ex-ministro da Fazenda do governo de FHC. Os oito anos de governo de Fernando Henrique Cardoso contribuíram para falir o Estado Brasileiro, aumentando a desigualdade social, que se manifesta no aumento da violência, da pobreza, dos conflitos sociais nas cidades e das invasões de terras, mas a vitória de Lula nas últimas eleições objetivava, antes de tudo, mudanças em favor do trabalhador, que, infelizmente não aconteceram.









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