Minha dama vem lá.
Sinto, pressinto, já minto a quem me ouve.
Perco o jeito com as coisas...
Desespero, ruborizo, ajoelho.
Vem ela, carrega o vento na face...
Vem – vede, não tarda!
Ela que me toma a lucidez...
Tomo seus olhos sem ainda tê-los.
Logo chega...
Logo me perco entre os versos.
Toma-me uma rouquidão, um tremor!
Vejo-a sem que ainda surja.
Virá tingir de azul este negrume.
Quem quer ser triste, se vá agora!
A alegria - em pessoa - vem nos visitar
Trazendo a paz pela mão...
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