Quando se fala de MÃE, logo vem à mente as imagens de três MÃES a quem devemos reverenciar:
1) MARIA, a mãe das MÃES, a santa mãe do Nosso Senhor, o símbolo de MÃE, o exemplo de vida e de amor;
2) depois de MARIA, e por causa de Maria, surge a figura da mulher na condição de MÃE, não essa ou aquela MÃE, mas simplesmente a mulher na essência da procriação no mistério da reprodução, na sublimidade da gestação da vida;
3) e, “least, but not least”, ou seja, “por último, mas não menos importante”, lembramos da nossa MÃE, que nos deu vida, que nos fez gente, que nos embalou, que se desprendeu, que renunciou, que sofreu, que se alegrou, tudo por nós e para nós.
Moldados no amor de MÃE, somos criaturas espirituais, temos alma fraterna, corações amorosos, somos seres guiados pela fé, buscando a paz e harmonia sobre o conturbado planeta Terra.
O ser humano, essa complexa construção biopsicológica realizada por DEUS, tem o seu grau de bondade e seu nível de maldade definidos na exata proporção do amor materno recebido. Quem passou pela vida e só deixou no mundo o rastro da destruição, do desamor ao próximo, do desrespeito à humanidade, da desagregação familiar, é porque teve na sua raiz a falta do amor e do carinho de uma MÃE. O ser desamado ou mal-amado na origem de sua existência não pode ter uma prospectiva de vida na senda do bem e das boas obras para si e para outros.
E o amor de MÃE nem é necessariamente o amor de sangue, da MÃE que nos trouxe à luz. Esta pode ser perfeitamente substituída, desde que seja por uma “MÃE”, por uma criatura que tem a condição nata de MÃE, aquela que nasceu e foi escolhida por DEUS para ser MÃE. É uma questão espiritual, não é uma questão de matéria.
Por outro lado, quem recebeu em sua origem o amor de MÃE, com certeza só constrói o fruto do bem, a semente da harmonia e da felicidade, individual e geral. Será sempre uma pessoa disposta a dar muito amor porque recebeu muito amor. Serve a DEUS, tem DEUS no coração e na alma, está com DEUS, seguindo seus altos ensinamentos e suas sagradas diretrizes.
Por isso, essa entidade que DEUS arquitetou em forma que denominou de MÃE merece toda comemoração e toda festividade que a humanidade possa oferecer. Temos o mês de maio como mês das MÃES, numa simbologia que dá destaque especial a esse período do ano para que aumentemos a intensidade das homenagens. Mas na realidade, o dia das MÃES é todo dia, o dia todo, cada hora, cada momento.
Estabeleçamos, assim, de modo vitalício, de modo eterno, a festa de homenagem e de reverenciamento às três MÃES: 1) a Maria, MÃE maior; 2) à mulher- MÃE, símbolo universal da maternidade; 3) a nossa MÃE pessoal, para nós santa também.
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