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Poesias-->O Enigma da Palavra -- 05/02/2002 - 16:41 (Fernanda Guimarães) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O Enigma da Palavra





A palavra em mim é quase sempre

Um mistério de olhares e silêncios.

Por mais que a aflição das minhas mãos

Tirem-na do exílio ou façam-na alada,

Há um hiato que a transcende.

A minha palavra é muitas vezes

Um estar só, um desabitar-me,

Um discurso impronunciável de emoções e segredos.

Como explicar a intenção da curva de cada letra,

Enquanto florescem inconscientes desejos

Que se encobrem nos véus dos meus dedos?

A palavra em mim está além do expresso

Da pretensa linha reta do dizível

Ou da rasura proposital da razão,

Quando sangra a página em branco.

É que em mim, há a palavra intocada, inacabada

Pulsando viva na tessitura de minhas mãos

Em suores de uma permanente ausência

Suspirando em calafrios, uma saudade, uma falta.

E tanto a busco, em seus imprevistos códigos

Percorrendo os abismos do seu desvendar

Que vou me conjugando em inquietudes

Refletindo-me no espelho da escrita.



© Nandinha Guimarães

Em 05.02.02





Visite minha HP:

http://br.geocities.com/nandinhaguimaraes

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