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Poesias-->Pelas esquinas -- 05/02/2002 - 00:20 (Georgina Albuquerque) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
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Um homem caído, eu encontro e evito,

traz cheiro de fezes, no corpo encolhido.

Essa massa cinzenta, podia ser minha:

irritante, angustia, envolvida em jornais.



Restos que voam pro norte

- haja vida!

e a sorte que insiste em chegar...



Devo estar impregnada da ilusão de ser imune,

quero o cheiro de perfume e o conforto dos lençóis.

O mendigo não possui a face do meu amado,

pai ou filho que eu aguardo, à noite para o jantar...



O rumo das coisas tem sempre seu risco,

não devo e não quero pensar...

As sortes que temo, pertencem à vida,

ela aponta pra dança e é pra rir ou chorar!...



Restos que voam pro norte

– haja vida!

e a sorte que insiste em lançar,

a tola impressão de não sermos nós mesmos,

o estranho do encontro, essa fome a matar...






























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