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Teses_Monologos-->CONVERSAS DO ALÉM (UMA RESPOSTA) -- 18/12/2005 - 21:34 (LUIZ ROBERTO TURATTI) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


“CONVERSAS DO ALÉM”


(UMA RESPOSTA)


Com referência à reportagem “Conversas do além/Mande notícias do mundo de lá...” (ISTOÉ, n.º 1831, 10/11/2004, capa e páginas 96/102), gostaria de fazer algumas considerações para que o leitor, inteligente, possa julgar:

1) Apesar de nunca ter existido alguém cético ou ateu, literalmente falando, Marcel Souto Maior, por mais descrente que se diga, certamente jamais perderia tempo de escrever algo religioso, em sã consciência, muito menos algo positivo para o espiritismo e congêneres (teoria infinitamente já demonstrada) sem visar interesse econômico, no caso seus escritos “As vidas de Chico Xavier” e “Por trás do véu de Ísis”.

2) “Mediunidade mecânica” ou auto-hipnose, ou automatismo do inconsciente, ou transe, como nos ensina, plausivelmente, a Psicologia, a Parapsicologia, entre outras Ciências?

3) Se, “infelizmente, o telefone só toca de lá para cá”, como é que se fazem, por exemplo, sempre com horários marcados, principalmente as quartas e sextas-feiras, a partir das 19h00, as famigeradas “sessões espíritas”, obviamente com os médiuns “incorporados”, para que estes apliquem na penumbra dos centros espíritas os risíveis “passes”; as criminosas “cirurgias espirituais” (as quais, segundo o Código Penal Brasileiro, configuram, respectivamente, Exercício Ilegal da Medicina, Charlatanismo e Curandeirismo, Artigos 282, 283 e 284)? Esse tal “telefone” não é a errônea interpretação (ou má-fé mesmo) das ações auto-hipnóticas do “médium” agente, não?! Claro que SIM! O gesto de levar a mão à testa, no momento da “incorporação” para “psicografar”, nada mais é do que um mecanismo condicionado, muitas vezes fraudulento, no qual está o pretendido intermediário do além com o aquém de olhos semi-abertos e vendo tudo o que está escrevendo, passando-se ao seu redor, ouvindo a reação dos enganados presentes, sejam gemidos, choros, gestos...

4) Uma dica aos espiritistas: “o médium Robério Alexandre Bavelone, o Robério de Ogum”, com suas grosserias, seus disparates, todo aquele seu histerismo, característico, só vem a depor contra o espiritismo... Cuidado, desse jeito, a “terceira revelação” não resistirá nem mais três gerações das no máximo quatro ainda previstas para durar, antes de aniquilar-se de vez.

5) “Os direitos de ‘As vidas’ já foram vendidos à Lumière. Em parceria com a Globo Filmes, será transformado num longa-metragem, que deverá ter suas filmagens iniciadas em 2005, e depois numa minissérie.” Com aquela já manjada fachada de “caridade”, visa-se, certamente, mais uma vez e mais do que nunca, o fabuloso lucro que o mesmo renderá às custas de mentiras a ingênuos e inocentes, ricos e pobres, cultos e ignorantes. Muito sabiamente resumiu a revista VEJA, edição de 26/7/2000: “Criado na França, o espiritismo deu certo apenas no Brasil, onde a doutrina mística com pretensões científicas é culto da classe média”.

6) A história em que “na quinta-feira 28 de outubro (2004), o deputado federal Luiz Carlos Bassuma (PT-BA), kardecista, que incorporou uma entidade em plena Câmara dos Deputados, na presidência da sessão”, é tão ridícula e irrisória quanto as propaladas, inexistentes, charlatanescas, inventadas “psicografias do além” de Chico Xavier, respeitável apenas como ser humano, tanto quando vivo quanto agora morto.

7) É suspeitíssima também “A versão dos cientistas”, no quadro à página 101, simplesmente por que é só um espírita “o psiquiatra paulista Sérgio Felipe de Oliveira, da USP, fundador do Pineal Mind Instituto de Saúde, em São Paulo”, que “defende a idéia de que a chave das manifestações mediúnicas está na pineal”. Como é isso? Está claro, então, que não foi propriamente “A versão dos cientistas” que ISTOÉ pretendeu reportar, senão e tão somente a suposição de um espírita para tentar alavancar as falácias espiritóides. Gostaria imensamente que ISTOÉ, sempre que se atrevesse a tratar desses polêmicos assuntos, trouxesse corajosamente as opiniões, as teses, os estudos, as pesquisas de verdadeiros CIENTISTAS, especializados, isentos, imparciais, de todas as partes do mundo, de todas as áreas envolvidas.

8) “(...) Especialistas reprovam a utilização de cartas psicografadas como prova em julgamentos de crimes. Juristas e advogados ouvidos pelo DIÁRIO afirmam que tal procedimento é uma prova imprestável, sem validade, e que foge ao plano normal do direito. (...)”. Confira: “Juristas rejeitam provas espíritas”, DIÁRIO DE S. PAULO, 21/10/2004.

9) “O Judiciário não tem governo porque cada tribunal é uma ilha. E em cada uma delas existem donatários, reis, algumas rainhas.” Edson Vidigal, presidente do Superior Tribunal de Justiça (STF), em entrevista à revista ISTOÉ, n.º 1831, 10/11/2004, páginas 6/11. Esse desabafo do Dr. Edson Vidigal vem em boa hora e serve de recado ao juiz ou aos juízes que vem inocentando com base em quixotescas mensagens “psicografadas”.

10) “A Parapsicologia tem explicação para a psicografia, como tem para todos os fenômenos do espiritismo.” Padre Edvino Augusto Friderichs, da Equipe do CLAP – Centro Latino-Americano de Parapsicologia, fundado e dirigido desde 1970, pelo especialista, respeitado nos quatro cantos do planeta, Professor Doutor Padre Oscar González-Quevedo, S.J. Esta é a versão da Ciência, doa a quem doer.

Finalizando, com referência à máxima defendida por Chico Xavier “Fora da caridade e da solidariedade não há salvação”, vou muito mais além: FORA DA VERDADE NÃO EXISTE CARIDADE NEM, MUITO MENOS, SALVAÇÃO.

Pobre Brasil, até quando?!

LUIZ ROBERTO TURATTI.







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