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Artigos-->O MUNDO MARAVILHOSO DO SONETO -- 19/04/2004 - 15:21 (Geraldo Lyra) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Na obra com o título acima, do saudoso poeta Vasco de Castro Lima, além dos muito conhecidos e famosos sonetos luso-brasileiros, encontramos jóias como estas:

de Lorenzo Stecchetti-Itália(1845-1916):

"Pelo Outono"



Quando ao cair das folhas pelo outono,

tu fores procurar no Campo Santo

minha cruz, hás de vê-la num recanto

como atirada em místico abandono.



Sobre o leito em que durmo o último sono

verás de flores um rosado manto,

que regarás com lágrimas, enquanto

caírem folhas mortas pelo outono...



São flores que nasceram do meu peito.

Colhe-as tu, de joelhos, com respeito,

num gesto de carinho e de meiguice,



para enfeitar, à tarde, os teus cabelos:

- São poemas que pensei sem escrevê-los

e palavras de amor que não te disse...



Ou como o seguinte, de Sully-Prudhome-França(1839-1907):



"A Filosofia"



Uma triste mulher, que em si mesma, silente,

se abisma, em pé curvada: eis a Filosofia.

Solitária, na sombra entra, e ali se confia

aos impulsos da fé, que em seu íntimo sente.



A terra, as estações, o azul resplandecente,

a volúpia falaz da vida que irradia,

tudo o que o nosso olhar percebe, a deixa fria:

ela reclama e busca um sempiterno ausente.



Virgem augusta, eu te amo e o teu pesar compreendo:

de ti me aproximando, o meu hálito prendo,

para não perturbar o teu labor divino.



Porque de tua boca eu espero o segredo,

que desejo saber e de que tenho medo:

- minha origem qual é, e qual o meu destino?



Por hoje vou ficar com os dois exemplos acima. Desejo ir publicaqndo - dois a dois - os sonetos de que mais gosto, divulgados no famoso livro do saudoso poeta Vasco de Castro Lima.
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