Recostada na poltrona, enquanto digeria o delicioso salmão que preparei, de véspera, com tempero e carinho, pensava nos escritos (alguns) que pela minha vista passam, ao abrir a UL, o que faço diariamente, por nada me custar: basta apertar o botão do computador e pluft! Lá está o mundo inteiro vindo ao encontro de meus olhos e dedos. E eu pensava em como é, de certa forma, importante que as pessoas escrevam. Seja lá o que for. Sabemos que a maior pendência de nosso povo é a falta de um incentivo maior que o faça enxergar a necessidade de dominar o idioma, não na sua totalidade, que fique essa preocupação para os doutos da língua... Mas, dando ao aprimoramento da língua, enquanto meio de comunicação para as necessidades da vida diária, maior atenção, mais zelo na maneira de conduzir o discurso. Por uma coincidência feliz,
Raymundo Silveira
dá, em seu artigo, o mesmo enfoque, do tipo “Só se aprende a escrever escrevendo”... quando fala da necessidade de que todos sejam autores pela Internet.
E isso já acontece por aqui. Até as “mesmices” que impetuosas cavalgam a querer estabelecer-se entre os que seriamente produzem algo próximo à literatura, até essas devem ter sua finalidade de existir. Vejo-as como um melancólico e abafado pedido de “Socorro... Eu queria tanto escrever, mas, na falta de capacidade, por favor... Leia isso aí, e tente entender meus apelos que, nas entrelinhas silenciosas de meus esboços, vou fazendo aos trancos e barrancos...”
Raymundo tem razão. E até me fez pecar em prolixidade...
Por quê?
É que eu, simplesmente, abri o meu editor de texto para uma pequena nota de agradecimento por palavras tão gentis deste exímio escritor, sobre a Antologia dos “WEB AZUIS”, onde ele destaca a cada um, pelo valor de seu estilo individual.
Só posso concluir que, com as palavras de Raymundo, qualquer comentário de outrem se torna totalmente “irrisório”.
Talvez, por essa razão, ele tenha um “y” no nome...
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Pensamento & Gratidão
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