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Artigos-->De Tarja Preta -- 12/04/2004 - 18:11 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


UM CORDELISTA DE TARJA PRETA

(Por Domingos Oliveira Medeiros)



Passei aqui de passagem

Sem furar a santa greve

Mas trago a tarja no peito

Pretendo ser muito breve

Agradeço aos companheiros

Os versos alvissareiros

Apoiando quem escreve



Em prol da nossa cultura

Angariando amizade

Aprendendo com os mestres

A escrever de verdade

Sou aprendiz de escritor

Eterno amante do amor

Falo com sinceridade



Ando triste com o sítio

Que anda meio truncado

Tem gente sujando o muro

Tem cabra mal educado

Poluindo o ambiente

E ainda fica contente

No banheiro acocorado



Soltando sua fumaça

Sua “obra” incomoda

Não fala coisa com coisa

E acha que está na moda

Triste do ventilador

Que espalha esse odor

Parece um pinto na roda



Triste estágio da Usina

Está andando pra trás

Tem gente lavando as mãos

Agradando o Barrabás

Big Brother piorado

Todo mundo chateado

Com o jeito do rapaz



Assim começou a greve

Movimento paredista

De natureza poética

Parou todo cordelista

Escritores consagrados

Outros menos afamados

Todos na mesma pista



Em busca de um direito

O direito consagrado

De ir e vir com seus versos

Sem ser vilipendiado

Ver uma turma crescendo

Em torno do nada tecendo

Palavrão enferrujado



A greve está crescendo

Por tempo indeterminado

É justa e coerente

É esse o desejado

Na forma da legislação

Direito do cidadão

Direito de ser respeitado



Até que a justiça decida

Sobre a legalidade

Nada será como antes

Perde a comunidade

Em sonhos e esperanças

Velhos, jovens e crianças

De tudo que for idade



E para ser mais sincero

Deixo aqui esse refrão

Poetas e escritores

Unidos pela paixão

Jamais serão vencidos

Jamais serão esquecidos

Esta é minha opinião



O movimento é bem justo

Tem sistema de plantão

Pra atender as urgências

Ditadas pelo coração

Há poetas enlutados

Com trabalhos divulgados

Em respeito ao cidadão



- // -





NOTA DO COMANDO DE GREVE. Agradeço a todos os amigos e amigas que, de uma forma ou de outra, encaminharam palavras generosas acerca do meu aniversário, ocorrido dia 09 de abril próximo passado. Não citarei nomes, para não ferir suscetibilidades. Muito obrigado a todos. Espero que a greve seja breve, e que possamos todos refletir e, quiçá, reencontrar o caminho da humildade e da amizade que deveriam ser a tônica de um site voltado para a literatura e a troca de idéias. Forte abraço para todos. Todos. Domingos. Em estado de greve. De tarja preta no braço direito. 12 de abril de 2004.





















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