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Artigos-->ANÁLISE DA INTELIGÊNCIA DE CRISTO - 1 -- 07/04/2004 - 21:07 (José Roberto Braz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
ANÁLISE DA INTELIGÊNCIA DE CRISTO - 1




Como é de costume, o mundo se rende a comemorar o nascimento, a morte e a ressurreição daquele que dividiu a história da humanidade, Jesus Cristo! Mas quem foi Jesus Cristo? Foi Jesus uma pessoa real? O que o diferencia de homens que também brilharam ao longo da história em suas inteligências como Sócrates, Maomé, Tomás de Aquino, Galileu, Voltaire, Shakespeare, Marx, Newton, Gandhi, Eisnstein e outros?



Augusto Cury, é psiquiatra, psicoterapeuta, escritor e cientista brasileiro. O Dr. Cury desenvolve na Espanha pesquisa em “Ciência da Educação”, estuda a natureza, a construção e a dinâmica da emoção e dos pensamentos. Dirige a Academia de Inteligência, um instituto que dá treinamento nas áreas de educação, formação psicoterapêutica e qualidade de vida para psicólogos, educadores e outros profissionais. Seus livros são publicados em mais de quarenta países e usados em pesquisas de pós-graduação nas mais diversas áreas das Ciências Humanas. Sua coleção “Análise da Inteligência de Cristo” é provavelmente, o primeiro estudo que aborda o lado psicológico dos pensamentos e comportamento de Jesus e os aplica em todas as áreas do conhecimento humano.



O interessante da coleção de livros do Dr. Cury é que ele fez uma análise profunda e detalhada do comportamento e pensamentos de Jesus, do ponto de vista cientifico, sem esbarrar no campo da fé. Meu primeiro contato com o livro “O Mestre dos Mestres” foi num avião, a caminho da cidade de Manaus, no Amazonas a alguns meses. Li várias vezes e posso falar em alto e bom tom que se trata de um livro altamente recomendável e, considerando o fato de ser um livro de psicologia, não importa o tipo de cultura, escolaridade, religião, status social e condição financeira que o leitor tenha. Uma coisa é certa, estudá-lo, pode mudar completamente seu modo de pensar a respeito do Cristo.



Jesus, o homem que dividiu a história da humanidade, tem quatro biografias que são chamadas de evangelhos, o evangelho de Mateus, de Marcos, de Lucas e de João. Marcos e Lucas não pertenciam aos doze discípulos. Eles escreveram sobre Cristo baseados num processo de investigação de pessoas que conviveram intimamente com ele.



Há até hoje mais de cinco mil manuscritos do Novo Testamento, o que o torna o mais bem documentado dos escritos antigos. Muitas cópias pertencem a uma data próxima dos originais. Existem aproximadamente 75 fragmentos datados de 135 d.C. até o século VIII. Todos esses dados, acrescido ao trabalho intelectual produzido pelos estudiosos da paleografia, arqueologia e crítica textual, nos asseguram de que possuímos um texto fidedigno do Novo Testamento.



O Dr. Cury menciona em seu livro que os fundamentos arqueológicos e paleográficos podem ser úteis para nos dar um texto fidedigno, mas não analisam o próprio texto em si, logo, são insuficientes para resolver a dúvida se Cristo foi real ou não e são ainda restritos para fornecer dados para uma análise ampla sobre os pensamentos e intenções de Cristo e o real objetivo dos autores originais dos evangelhos. Para analisar esses textos o Dr. Cury diz que foi necessário imergir no próprio texto e interpretá-lo no detalhe, multifocalmente e isento, tanto quanto possível, de paixões e tendências relacionadas à fé.



Ele pesquisou nas quatro biografias até aquilo que estava nas entrelinhas desses textos, tanto os mais diversos níveis de coerência intelectual contidos neles como as intenções conscientes e inconscientes dos autores dos quatro evangelhos. Investigou ainda cada idéia, cada reação, cada momento de silêncio, cada olhar e cada pensamento que Cristo produzia nas várias situações que viveu. Para concluir o trabalho, o Dr. Cury precisava responder para si mesmo uma pergunta crucial, ou seja, sua análise, era baseada na inteligência de uma pessoa real ou imaginária? O resultado dessa investigação é muito importante, e repleta de detalhes, por isso, estarei publicando aqui na usina, uma série de artigos que certamente vão deixar o leitor, com a pulga atrás da orelha.





José Roberto Braz

jrbraz@estadao.com.br

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