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Infantil-->A estória do João Felpudo -- 06/01/2006 - 21:57 (CARLOS CUNHA / o poeta sem limites) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos









A estória do João Felpudo




Era uma vez um menino que vivia sozinho. Seu pai trabalhava durante o dia e mãe ele não tinha. Por isso, Joãozinho vivia sozinho e era uma criança triste e desiludida. Ele não tinha ânimo de tomar banho, de cortar e pentear os cabelos, de cortar as unhas. Vivia descalço e sujo pelas ruas. Amigos ele não tinha porque ninguém suportava ficar perto dele por causa de sua sujeira. Ganhou, por isso, o apelido de João Felpudo.
Um dia, ele saiu à procura de alguém para brincar. Como não encontrou ninguém, ele chamou um gatinho que passava:

- Gatinho venha brincar comigo. Eu estou tão sozinho!

O gatinho respondeu:

- Eu não! Veja meu pelo como está brilhando! Você está sujo e mal cheiroso e vai emporcalhá-lo.

Dizendo isso, o gatinho foi-se embora, deixando ali, triste, o Joãozinho.
Nisto, passou correndo um cachorrinho. Joãozinho se animou e gritou:

- Ô cachorrinho, venha brincar comigo.

O cachorrinho já estava longe, mas ainda falou:

- Eu não! Acabei de tomar banho e você vai sujar meu pelinho!

Joãozinho já estava quase chorando e resolveu procurar um amigo em outros lugares. Passando perto de uma lagoa, viu um lindo patinho amarelo que nadava tão feliz!
Ele criou alma nova e foi logo dizendo:

- Ô patinho estou sem amigos e quero brincar. Você brinca comigo?

- Eu não, respondeu o patinho. Veja minhas penas. Acabei de lavá-las e elas vão se sujar, se eu brincar com você!

Desolado, Joãozinho voltou para casa. No caminho encontrou com alguns porquinhos que cantavam pela estrada. Quando viram João Felpudo, logo correram para o seu lado, chamando-o para brincar:

- Ô João vamos brincar? Vamos rolar na lama?

Joãozinho começou a correr, chorando:

- Com vocês não! Eu não brinco com porquinhos!

- Por quê? Você é nosso amigo. Você é sujo como nós! Venha!

João Felpudo corria o mais que podia e chegou à sua casa. Ele chorava tão alto que a fada madrinha escutou e veio em seu socorro:

- O que foi João? Por que chora?

- Soluçando, João respondeu:

- Ninguém quer brincar comigo. Nem o gatinho, nem o cachorrinho, nem o patinho. Só os porquinhos sujos de lama querem brincar comigo! Com eles eu não quero!

A fada ficou com tanta pena de Joãozinho que se prontificou a ser sua mãe. Deu-lhe banho, cortou-lhe os cabelos e as unhas, vestiu-lhe roupas limpas, calçou-lhe sapatos. E João ficou lindo e cheiroso!
Ele saiu para a rua e, então, apareceram os bichinhos para com ele brincar: o gatinho, o cachorrinho e o patinho. E João sorria de felicidade!





Desde esse dia, João nunca mais foi João Felpudo. Andava sempre limpinho e tinha uma mãe, que era a fada madrinha que dele cuidava.
E João arranjou muitos amigos e para sempre ele foi feliz!



Esta linda estória infantil me foi enviada por uma de minhas mamães leitoras, a senhora Bertha Carregal. Ela diz fazer muito tempo que havia lido e que sempre contava a seus filhos pequenos e ainda desconhecer o nome do autor. Caso alguém saiba quem é o mesmo, por favor, me comunique para que eu possa lhe dar os créditos.
E você mamãe dedicada, que conta e até inventa estorinhas para divertir os seus filhinhos, mande para mim as que você cria, cheia de amor pelos pequeninos, para que milhares de outras crianças possam também conhecê-las e se alegrarem com elas.





CARLOS CUNHA
O poeta sem limites




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As páginas mais coloridas, interessantes, cheias de conteúdo e também as mais acessadas da USINADELETRAS, com uma média de 15.000 visitas diárias e um total de mais de 3.000.000. Nelas, em 2005, você encontrou poesias suaves, dedicadas aos amantes ingênuos, e outras muitas, muito pesadas, para aqueles que se entregam ao amor sem restrições e que fazem do delírio da carne sua religião. Há nelas também contos interessantes, sobre vários assuntos, que prendem a atenção do leitor e também muitos que contam histórias eróticas que os excitam e que os fazem masturbarem-se ao lê-los, infantis deliciosos que agradam as mamães e que deliciam as crianças, humor fino de alegria delirante com muito visual engraçado e muito mais. Há nelas também letras de músicas com midi-voice, infanto-juvenis alegres e educativos, crônicas e artigos interessantíssimos, frases muito profundas, além de textos religiosos que enaltecem a pureza da alma. Em eróticos tem textos delirantes, contos quentíssimos, novamente muita poesia, além das fotos de belas e deliciosas mulheres (que também são encontradas aos milhares nos ensaios) e vídeos de primeira qualidade – tudo livre de vírus. Agora em 2006 está tendo muito mais, não deixe de acessá-las.





Comentarios

Tania Araujo  - 22/01/2024

O conto é original do médico alemão Heinrich Hoffmann, do final do século xviii. Ele teria escrito para o próprio filho. Consta do livro “As Mais Belas Histórias”, compilado traduzido por nossa gloriosa Lúcia Casassanta Dantas. Fui alfabetizada com esses historinhas. Agora vou contá-las pro meu Neto Luiz Eduardo, que acabou de nascer!

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