A morte do padre
(Circulando na internet)
O velho padre, durante anos, tinha trabalhado fielmente com o povo africano, mas voltou ao Brasil, doente e moribundo.
No Hospital Geral de Brasília, foi a notícia da hora.
Já nos últimos suspiros, ele fez um sinal à enfermeira e esta se aproximou dele.
- Sim, padre? Disse a enfermeira.
- Eu queria ver dois proeminentes políticos antes de morrer, JOSÉ DIRCEU e o LULA, sussurrou o padre.
- Sim, padre, verei o que posso fazer, respondeu a enfermeira.
De imediato, ela entrou em contato com o Congresso Nacional e logo recebeu a notícia:
- ambos também gostariam muito de visitar o padre moribundo.
A caminho do hospital, LULLA disse a JOSÉ DIRCEU:
- ô cumpanhero, eu não sei porque o velho padre quer nos ver, mas certamente que isso vai ajudar a melhorar a nossa imagem perante a igreja e o povo, o que é sempre bom.
JOSÉ DIRCEU concordou.
Era uma grande oportunidade para eles e até foi enviado um comunicado oficial à imprensa sobre a visita.
Quando chegaram ao quarto, com toda a imprensa presente, o velho padre pegou na mão de LULLA com sua mão direita e na mão de JOSÉ DIRCEU com sua mão esquerda.
Houve um grande silêncio e notou-se um ar de pureza e serenidade no semblante do padre.
JOSÉ DIRCEU, então, disse:
- padre, por que é que fomos nós os escolhidos, entre tantas pessoas, para estar ao seu lado no seu fim?
O padre, lentamente, disse:
- sempre, em toda a minha vida, procurei ter como modelo o Nosso Senhor Jesus Cristo.
- Amém, disse LULLA.
- Amém, disse JOSÉ DIRCEU.
E o padre concluiu:
- Então, como ele morreu entre dois ladrões, eu quero fazer o mesmo!
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