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Poesias-->ANÁLISE -- 01/02/2002 - 06:38 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Cada qual em seu galho, como os macacos,

que não olham senão os rabos alheios.



As brancas cabras pastavam no verde campo,

sob o azul do céu,

e a mancha vermelha do sol

fazia a terra pingar água para cima,

quando a morena desnudou seus róseos seios

e dançou para mim a melodia do amor,

contorcendo-se num ritmo de luxúria.



Depois veio a mim e eu perpetuei nela a existência humana.

Quando acordei, senti novamente a opressão de ser e um sentimento de fuga me envolveu, fazendo-me esquecer os sentidos.

Agora, fiquei do lado de fora,

onde não há o que conheço,

onde está o que procuro,

apesar de inutilmente,

pois, sem minha essência existencial de hoje,

tudo foge de mim

e vácuo,



vácuo,

tenho em mim.

Assim, quando a morena de novo me veio procurar,

percebeu o esfacelamento de minha vida animal

e chorou

porque ela me ama integralmente

e eu estou além de sua compreensão.



29-30.11.58.





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