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Artigos-->As Relações deTrabalho ! -- 24/03/2004 - 14:02 (AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA/Alcir J.T. de Souza) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


As Relações de Trabalho !



Desde tempos distantes, em sociedades que já se foram e nas que insistem em se arrastar pelo mundo, são as relações de trabalho entre a mão de obra e os empregadores as mais injustas,vis, canalhas e incoerentes dentre todas as formas de relacionamento humano ; não irei ater-me na suprema e covarde ignomínia mor que é a escravidão objetiva,descarada e socialmente justificada do período que antecedeu o 13 de Maio de 1888,data marco do fim da desfaçatez que é o domínio de vida e morte de um homem sobre um grupo, de forma clara legal e juridicamente aceita.Diga-se de passagem que podemos traçar parâmetros partindo desta data, pois tendo sido o Brasil o último pais do mundo a abolir esta excrescência social deu-se inicio a partir daí,ao período que recebeu tanto aqui quanto no restante do planeta, o nome de relações de trabalho .

Mudou-se o nome,abrandaram-se as regras porém a essência permanece a mesma e em algumas circunstâncias, pode dizer-se que pioraram: vejamos o que se passa nesta pretensa forma de convívio social que unilateralmente,beneficia exclusivamente aos detentores do capital e conseqüentemente do emprego:

Os trabalhadores de hoje, tanto quanto os explorados escravos atém-se a exclusiva determinação de trabalhar pela sobrevivência e não pela vida plena e confortável, com pequenas perspectivas de evolução dentro do mercado que na verdade estão intimamente ligadas, não com a competência do trabalhador e sim com sua “docilidade”,sua subserviência, seu vassalismo e sua abnegação em beneficio de seu empregador e em detrimento de sua vida pessoal e de sua evolução profissional; são manipulados ,humilhados ,lesados em seus direitos, obrigados a aceitar situações vexatórias e humilhantes em ordem de preservar a qualquer custo este “status quo” , que os distingue da outra e mais depreciada casta que é a dos “desempregados” ou alforriados.

As leis que existem hoje para reger esta relação, são tão inócuas quanto foram as que as antecederam , os sexagenários beneficiados por indulto, jamais puderam parar de trabalhar, senão morreriam de fome e quando não mais conseguiam cumprir suas tarefas eram jogados no “lixo” para que morressem; (ainda hoje os aposentados,passam pela mesma condição indigna) os “ventres” e seus conteúdos,jamais foram verdadeiramente livres e continuam não o sendo , pois o trabalho infantil, é pratica incontestável para a sobrevivência da grande maioria da população, que vê nesta prática abjeta uma solução para a manteneção da (sic) família .

São vitimas de um circulo vicioso e maniqueísta, que os mantém em uma condição de insignificância e subordinação a um grupo de regras que como cartas marcadas,existem para garantir a perpetuação dos mesmos ganhadores no jogo da vida: por não terem a educação e o treinamento adequados,não lhes é permitido evoluir financeiramente, em contrapartida seus salários, não lhes permite adquirir estes conhecimentos evolutivos que lhes permitiria galgar posições e obter um avanço econômico para que recebessem salários melhores ....... e assim de avô para neto segue-se nesta dança das cadeiras sem cadeiras para que desta forma os participantes não consigam passar ao nível seguinte e se perpetuem sem perspectivas de desenvolvimento em suas vidas.

Através da força dos atuais “capitães do mato”, fazem os detentores do emprego com que as massas de trabalho abdiquem dos seus direitos de insurgência e contestação ante aos desmandos e as malversações levadas a termo por indivíduos desprovidos de senso critico e dotados de um teor de ganância superada apenas pela insensatez e pela incapacidade de gerir estes empregos com inteligência e competência . Administradores e gerentes, que lesam empresas ,seja por corrupção ou por incompetência , se bem posicionados e relacionados, conseguem manter seus empregos, enquanto que para corrigir seus desvios econômicos na empresa, um grande número de trabalhadores é execrado do mercado de trabalho sob a argumentação de que os gestores estão adequando a empresa as novas regras do mercado, em muitos caso,o trabalhador e “convencido” de que se não estiver satisfeito,que vá buscar seus direitos no Ministério do Trabalho;onde sabe que a demora,a incompetência e a venalidade corrupta dos magistrado, dos advogados e dos servidores da referida autarquia ,irão transformar em derrota segura o pleito e o clamor por justiça daquela parte mais fraca nesta equação,que não dispõe de recursos e de tempo pois necessita prover para si e para seus familiares todas as necessidades inerentes a vida humana.A covardia e a desfaçatez , ampliam-se ainda mais quando a relação de trabalho elevada ao campo da disputa entre sexos , sabendo-se que no final o único vencedor é o empregador,e ambos os derrotados,serão obrigados a realizar embates desta natureza a cada dia pelo resto de suas vidas,sempre incitados a esta disputa sem sentido por maus superiores hierárquicos, que só tem a ganhar com as diferenças e competições entre os trabalhadores ; as mulheres ainda tem de sofrer as indignidades advindas do assédio sexual, que lhes extingue totalmente o respeito profissional, quando aceitam as benesses oriundas deste favorecimento repulsivo ou serem defenestradas do mercado de trabalho e substituídas por outra mais afeta as facilidades proporcionadas pela falta de caráter, ética profissional e competência para vencer sem fazer uso de atributos outros que não os de cunho profissional.

A legislação existente é plena e satisfatória para que se coíba as praticas nefastas que são hoje tão comuns, o que nos falta é a devida execução destas leis,por parte daqueles encarregados de fazê-lo; fiscais honestos ,advogados e juizes que não se permitam corromper são o que se necessita para coibir os abusos e as manipulações contrários a legislação vigente;qualquer tipo de “flexibilização” será benéfica única e exclusivamente aos maus empregadores,que precisam sim é de terem suas ações tratadas como crime contra a nação e serem punidos a altura de suas desfaçatezes .

Aos trabalhadores,cabe apenas a postura integra e profissional, que os manterá em condição diferenciada daqueles que acreditam que se pode viver sem ética e sem caráter,em qualquer tipo de relacionamento que envolva a troca de benefícios mútuos como devem ser as relações trabalhistas em qualquer sociedade coerente quanto a sua própria sobrevivência. Devem lutar unidos contra tudo e todos que tentarem manipular as condições e as regras na tentativa de colocá-los uns contra os outros com o único intuito de segregar aqueles que são capazes de canalizar os anseios de alguns e transformá-los em vontades soberanas da maioria, que certamente ao unir-se ira criar uma verdadeira revolução nos meios de produção reescrevendo as relações trabalhistas.

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