Como já declarei em textos anteriores, nada tenho contra a opção sexual de ninguém... É uma questão de liberdade pessoal.
Se bem que eu não ficaria nada satisfeita de ter um filho "gay".
A gente sonha tanto para os filhos que até se esquece de que eles são seres únicos em suas maravilhosas personalidades e conquistas.
O meu filhote é bem "macho" e eu fico feliz e orgulhosa disso.
Há muitos anos deixo o meu cabelo nas mãos de um cabeleireiro maravilhoso. "Gabi" é como lhe chamamos carinhosamente, e com seu consentimento.
Ele é bicha assumido (a?) e sua capacidade com os cabelos é muito apreciada.
Se Gabi não fosse gay, confesso que eu até me permitiria uns arrepios quando ele toca levemente os meus cabelos. Tem uma aparência bonita, olhos verdes e um sorriso cativante.
Percebi, há algum tempo, a presença de uma Bíblia entre seus pertences. Indagado por mim sobre o fato, disse-me que havia entrado para uma Igreja Evangélica. E tornou-se crente.
Perguntei-lhe, então, com toda a intimidade que temos, por longos anos de convívio:
- Mas, Gabi, como é que o pastor da Igreja vê a sua homossexualidade?
Muito faceiro, e com a cara mais lavada deste mundo, ele me respondeu:
- Olha, Milenita, aceitar eu não sei se ele aceita, não, viu... Mas já notei que o bofe anda me olhando com um olhar meio que desejando... Sacou? |