Quero me ver no espelho do tempo,
Um leve olhar, um sorrir, doce vento. . .
Andar ao seu lado, nas ruas, outros tempos. . .
Negar um gostar, sentir um lamento.
Deixar de se dar, partir ao relento,
Ouvir a canção, que ecoa no vento. . .
Seremos fieis, apesar da razão,
Esquecendo até, que quando se quer, se pede o perdão. . .
Terão minha vida na sua estante, histórias
Escritas nas ruas errantes, mas sei que assim,
Me transformo num ser, talvez mitológico
Ou nada a dizer. . . Queria escrever o
Quanto me lembro, na dança, no passo
Um pouco do tempo, que já vai bem longe, mas ficam
Essas linhas que suprem o
Silêncio, que fazem dos sonhos
O mais alto dos sentimentos. . .
Naveguei pela solidão de um teclado e
Habitei a escuridão de um pecado, mas saiba que
O que faz de nós diferentes é a fidelidade de
Unirmos nossos sonhos com a nossa vontade.
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