Abri caixa de camisa cheia de guardados. Dentro dela um guardanapo de uma cafeteria de um shopping. Nele um poema maravilhoso que
me foi presenteado por uma senhora encantadora que
conhecemos na capital mexicana.É de Amado Nervo*,
poeta conterrâneo dela, Sra. Silvia, e que se chama `SERENIDAD`.Quero
compartilhá-lo com vocês, se me permitem :
SI NADIE SABE NI PORQUÉ REÍMOS
NI POR QUÉ LLORAMOS,
SI NADIE SABE NI POR QUÉ VIVIMOS
NI POR QUÉ NOS VAMOS,
SI EN UN MAR DE TIMIEBLAS NOS MOVEMOS,
SI TODO ES NOCHE EN REDEDOR Y ARCANO,
A LO MENOS, AMEMOS!
QUIZÁ NO SEA VANO!
*TEPIC -1870
MONTEVIDÉU - 1919
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