Análise
Sou um átomo solitário
Num mundo de química estável
Produzindo no dentro de mim
Uma reação nuclear maléfica.
Condesanda está minha matéria
Presa numa vida errante
De angustias, sofrimento
Explosões a todo momento
Pela incompreensão diária
A que estou submetido.
Sou uma rosa murcha
A rosa de Hiroxima
Frágil a ação dos homens
E pétalas desbotadas.
Assim me encontro
Sem felicidade,
Rústica , febril é minha vida
Sem conforto humanizado,
Ainda assim, eu vivo
E a vida vale a pena.
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