Zé (primo)*
Oi, Zé, como vai? tudo bem? desejo que sim.
Seu telefonema deixou-me feliz e honrado. Dei sorte: estava na rua e acabava de chegar. Atualmente, meu número na empresa é: (61) 2141-7804, o de casa (você já sabe, mas repito): 61- 3347-2102.
Conforme lhe disse, minha volta foi tranquila. Apenas um caminhão de bois havia tombado após Goiânia e antes de Anápolis. Alguns animais se machucaram e foram socorridos, outros corriam assustados pela pista.
Vaqueiros de cavalo e a pé tentavam capturá-los. A Polícia Rodoviária decidiu que só liberaria a estrada quando os bois fossem pegos. Ali passei quase duas horas. Senti que iria demorar muito. Estava perto de desvio (caminho bom, asfaltado, só dois ônibus na minha frente); conversei com os motoristas e consegui atravessar para o outro lado (logicamente na mão). Felizmente, conheci mais 5 cidades que provavelmente não conheceria em outra ocasião. Rodei mais de 200km. Cheguei a Brasília eram 19h, mas calmo e sem cansaço.
Dia 24 (segunda-feira), Goiânia fez aniversário: 83 anos. Continua cada vez mais linda! Como sempre, fiz lhe estes versos:
Goiânia 83*
Menino, você crescia:
Sonho de amor e alegria
Sem pensar em fazer fita.
Hoje, sinto o privilégio
De rever o meu colégio
E vê-la assim tão bonita!
* À princesinha Goiânia, no aniversário de 83 anos.
Envio estes três postais de Brasília para que o primo querido veja como a cidade se encontra nos dias atuais. Fico meio tonto quando penso que, com mão-de-obra de menino trabalhador e interessado, ajudei a construí-la, em parte. Foi muito esforço, crença no futuro e graça de Deus!
Qualquer hora, assim que os compromissos permitirem, faremos de novo aquele almoço maravilhoso - que a Ormira, esposa digna, sabe preparar como poucas - e relembraremos mais algumas passagens.
Vou ficando por aqui. Desejo-lhe vida longa, saudável e harmoniosa junto dos familiares.
Recomendações a todos.
Até outro dia!
Bené
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