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Poesias-->Na Calada da Noite -- 29/01/2002 - 18:32 ( Alberto Amoêdo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Augusto definas-me essa ordem!?...

Perdoe-me a má interpretação, quem sabe os temppos não são outros e essa é uma nova versão. Pois cá entre nós, o Brasil é uma verdadeira negação.

Não sei se espelhou-se no passado ou se é essa geração?!

O povo está acabrunhado, perambulando na história, seguindo Moisés, pedindo libertação.

Não precisamos outra vez assassinar o Cristo vivo pra amenizar os pecados dessa nação.

Pedro! Há muito que a liberdade já raiou no horizonte, mas a autonômia não sei não!

Tem gente morrendo de fome com tanta riqueza.;

Tem gente inocênte gemendo nas prisões a revelia da justiça que só faz os casos estudar.

Andrada por favor!

Quem fez essa terra!

Não pode ser digno de merecê-la, pois sob as clamídeas do sol nascente que impõe o dia, jamais um mortal ousou negar a vida. Acontece que a ambição, o poder adoeceu-lhes as feridas e os enlouqueceu as batidas do peito.

Ao invês da razão, procuram a súbita ilusão... Sufocam os rios com poluição, devastam a rica mata como leão e perdem-se sob os brados das drogas, vendendo-se por uns dolares como perdão aos seus filhos.

Amordaçam a boca do povo com miséria, dão empregos por eleições, fazem educação pra malditos e como se não bastasse...Confidentes, furtam-lhes os direitos, anunciando em seguida medidas sem pés, cabeça ou mão.

Porquanto meu Deus, como poderemos cobrir nossa vergonha com a bandeira, como poderemos o hino nacional como lição, como poderemos viver sob a tutela e respeitar a constituição?

Se tantas são as vezes que essa democracia neoliberal, paradigma desses loucos, nos quebra os braços, nos acorrenta as pernas e cala-nos a boca de dor com suas prisões, pressões intelectuais. Profanando a glória, a memória, os traços culturais e o sangue da história, contradizendo os direitos humanos.

Se morrer for o último suspiro de um homem livre nessa política capitalista, patética e de privasão.

Que nos honre os escravos, quão no algoz de seus fardos preferiram a morte a sucumbir a essas pressões. E nos ilumine as portas do inferno ao tálamo do eterno tormento de sujeitar os meus olhos cansados.; meus filhos e netos a essa prêmissa venenosa, a esse presságio maldito de cidadãos, que ousam ostentar o legado de nobres senhores à frente de uma nação, usurpando-a, matando-a inexoravelmente e vendendo-a em pedaços de sangue, ainda em gritos de dor.
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