Aurélio Buarque diz com sabedoria e propriedade,
que para ser poeta é preciso o talento da imaginação,
para com o deleite entre o devaneio e a realidade,
da alma extrair os versos com a divina inspiração.
Se o poeta é vendedor de sonho, desejo ou fantasia,
não importam as críticas, serei fiel a tal façanha,
vou descobrindo em cada palavra um sentido de magia,
para externar a alegria que o meu coração tanto assanha.
Se escrever me faz sentir mais gente, menos perverso,
seguirei praticando a sublime arte por meio de versos,
impulsionado pelo sonho, a fantasia e o amor,
e mesmo sem pretensão de qualquer vaidade,
humilde me curvo aos doutos em tom de simplicidade,
para com orgulho dizer: sou poeta, sim senhor!
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