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Discursos-->ORA, SENHORES DE 84, POR QUEM SOIS, E A QUE VIESTES?! -- 08/09/2005 - 16:38 (FERNANDO HENRIQUE OLIVEIRA DE MACEDO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Ora, Senhores de ‘84, por quem sois, e a que viestes?!
(por Fernando H. O. de Macedo)

Governar não é, definitivamente, algo que se possa, ou se deva fazer visando exclusivamente à consecução de pretensos “direitos ou valores éticos, morais e/ou históricos” (?) de um dado grupo (e muito menos se de um dado indivíduo); mas é, antes, algo que se faz visando, institucional e imparcialmente, à concretização possível dos interesses impes-soais de toda uma Nação, vale dizer, da maioria mais abrangente possível dos seus membros, e até onde isto seja concreta e efetivamente factível.
Corolário disto, está em que bem menos importante é a legitimidade institucional da conquis-ta, em si mesma, do poder, que a legitimidade institucional de seu exercício posterior, vale dizer:- a simples, legítima e institucional conquista do poder, em si mesma, e apenas per se, a ninguém exime da obrigação primacial de, posteriormente, e sempre, exercê-lo bem, ou seja (e consoante acima vimos):- exercê-lo competente e eficazmente no interesse final e impesso-al da Nação como um todo.
Nem tal conquista (por legítima que até possa ela ter sido!), escusa quem quer que seja pelo mal exercício do poder político, ou seja, pelo exercício do mesmo apenas para atender prima-cialmente a interesses outros, que não aqueles pura e autenticamente nacionais.

Digo isto, especialmente, ao comparar a situação atual do Brasil, com aquela que existia quando da transição política, ocorrida em 1984, fatídico e aziago ano esse em que as elites até então governantes viram-se contingenciadas a retirarem-se de cena para, dessarte, abrirem espaço (e cenário) para as “novas” (?) elites dirigentes, que então emergiam (possi-velmente vindas do Inferno!).

Desta comparação resulta-me a conclusão de que este País estava bem melhor, em 1984, do que está hoje, quando, mesmo após quase 17 anos de errático (quanto não cor-rupto!) exercício do poder, as elites dirigentes, que hoje nele se encontram confortável e in-vejavelmente encasteladas, ainda não conseguiram mostrar, a contento de toda a Nação, afinal, POR QUEM SÃO, E A QUE VIERAM!!!.

Com efeito, o País não está melhor hoje do que estava em 1984; e seu Povo tampouco! Senão vejamos:-

a-) Poder Nacional Efetivo e Soberania:- Até 1984 o País dispunha de Estatais eficientes (em sua esmagadora maioria), bem como de Forças Armadas dotadas de alto nível de efi-cácia operacional, fosse em tempo de Paz, ou de Guerra. Durante a Era Geisel, por exem-plo, o Brasil produzia e exportava até mesmo material bélico capaz de superar (Osório, Composite, Flexas-de-Carbono, Astros) o “similar estrangeiro”, este último mesmo se oriundo do 1º Mundo (vide conflito Iran X Iraque, em que exportamos em larga medida). Hoje vemos a Avibrás inexistente, Engesa e Imbel falidas, e a Embraer mal-das-pernas (maxime se lhe faltarem subsídios Estatais):- apenas para citar 4 exemplos, omitidas aqui nossas estatais civis, dos ramos de indústria pesada e de prestação de serviços, que se viram sucateadas (a preço de casca de banana!!!), especialmente ao longo dos últimos onze anos.

O processo de sucateamento é desleal, perverso, criminoso mesmo, já que, além de não poupar ele empresa alguma, mas escolhê-las a dedo, tampouco poupa ele mé-todos, falta de escrúpulos, ou sequer estabelece ele quaisquer limites para a ilegalidade. A Petrobrás, por exemplo, principalmente por carecer de quem a saiba proteger, preventi-va e eficazmente, contra ações de terrorismo insano, tem sido sabotada a mais não poder. De “acidente” em “acidente” (e a cada “dano ambiental” que se comete tendo-se por ins-trumento a Petrobrás), mais e mais se faz diminuir o valor líquido de uma empresa-símbolo, um raríssimo exemplo de sucesso da intervenção estatal patria no domínio eco-nômico. Sabotar para sucatear, e sucatear para roubar, do Povo Brasileiro, grande lastro de sua auto-estima, enquanto Povo:- essa a praxis e a “ética”, esses os métodos (de franco terrorismo!), brandidos por uma corja, por uma camarilha que, viva, polui o ar respirá-vel e ocupa o espaço vital alheios, e, morta, não faria falta.

Muitos “acidentes” (de monta e seguidos!), todos ocorrentes numa só (e mesma!) Empresa (cuja integral privatização é desejada, sofregamente, por poderosís-simos Grupos de Pressão):- tudo isso, junto, torna a dita seqüência de “acidentes” difi-cilmente...acidental, sendo bem mais coerente (com a ordem natural das coisas, e ma-xime com as regras de experiência comum), admitir-se a hipótese provável de SABO-TAGEM, consciente, dolosa e sistemática. Caso típico e atual da Petrobrás, sendo inge-nuidade acreditar-se em qualquer outro motivo subjacente a tanta sinistrose concreta.

O Setor Elétrico tem funcionado apenas “no embalo” dos investimentos nele feitos até 1984, já que, nos últimos 17 anos desde então, não houve novos (e necessári-os) investimentos de apreciável peso nesse setor igualmente estratégico. Essa, e não qual-quer outra, a razão dos “apagões” (ou “black-outs”) já ocorridos e ainda previsíveis, além dos ora planejados (e inúteis) futuros racionamentos de energia. Em vez de se fazerem os investimentos necessários nesse (e noutros) setores vitais, o que tem sido feita é a “venda”, a estrangeiros (o que, ademais, se faz de forma açodada e sucateada) de todos eles. E nem isto nos garante que ditos setores continuarão a funcionar, mesmo a apenas medíocre contento. “Agradecimentos”, também aqui, são devidos exclusivamente à “eli-te” (?) civil, ora confortável (e corruptamente!) instalada no Poder, e que o exerce mercê de seu (impingido!) “direito ético, moral e histórico”, e NÃO mercê de qualquer possível e razoável forma de competência técnica (patriótica e nacionalísticamente orientada!).

Já o aspecto Soberania Nacional hoje tem peso meramente formal, abstrato, virtual e protocolar – burocrático. O Poder real (Realpolitik), na prática, se exerce neste País (mais, ou menos sutilmente), através de ONGs, e isto maxime em setores antes considerados estratégicos, e de alto interesse para a Segurança Nacional. E ONGs, como sabemos, não são mais que meros êmulos, súcubos e “paus-mandados” de Grupos Mul-tinacionais poderosíssimos em escala mundial, bem como de Governos Estrangeiros; e tudo à camuflagem, em nome de uma certa “vaca sagrada”, a pretensa “sociedade civil organizada”, a qual, de resto, peca apenas por um pequenino (?) vício-de-origem , a sa-ber:- não é brasileira!!!.

Nossas Forças Armadas, hoje, mal servem para desfilar em datas cívicas, ten-do perdido quase toda a sua credibilidade, e poder dissuasório, de que, aliás, estavam bem dotadas até 1979:- a ponto de terem então permitido, ao Presidente Geisel, tomar a decisão soberana de denunciar o Acordo de Ajuda Militar Recíproca, até então vi-gente com os USA.
Hoje, perdemos de vez até mesmo o genoma daquilo que poderia vir a constituir em breve nosso próprio Complexo Militar-Industrial (e Aeroespacial).
Hoje, nossas Forças de Mar, Terra e Ar desempenham a contento, quando muito, um papel meramente decorativo e protocolar, sendo carentes e subnutridas em QUASE tudo:- menos no amor àquela Pátria que um dia foi, e que todos sonhamos volte logo a ser, e onde, por exemplo, submarinos já fundeados não mais se prestem a ir a pique, nem depó-sitos de munição naval possam vir a ser destruídos... à toa, por mero e acidental descuido (ou pelo que o valha!!).

Tal estado de deplorabilidade operacional (a comprometer alarmantemente as Três Forças), até nos enoja e revolta, mas não nos surpreende, já que aquilo que tem sido feito, proposital e sistematicamente, CONTRA as Forças Armadas, desde 1984 (e maxime no que respeita a salários, equipamento e instalações bélicas), era até previsível em 1984, hoje podendo esse processo ver-se resumido no seguinte, a saber:- dar-lhes com só uma das mãos; tirar delas com ambas; para, finalmente, deixá-las... de quatro, e, ademais, subordinadas (e subservientes!) a um “Ministério” (?) (Civil!) "da Defesa” (?!)  o qual, já por ser civil, e responsável pelo setor estatal militar, adquire, ipso facto, uma vocação inescapável para ser ineficaz e inoperante , e segurando tremulamente, a três mãos, um pires (furado!). Um tal estado de coisas só pode ser obra (consciente e propo-sital!) de conhecida fauna, a quem interessa, sim!, ver este País derrotado, invadido, dominado e humilhado POR ANTECIPAÇÃO, e SEM o disparo de um único tiro. O que querem esses pretensos brasileiros (indignos de terem aqui sido paridos ... ou pi-or!!!), é ver o Brasil (com as riquezas e território que são nossos!), “defendido” e “guar-dado” por Forças Armadas operacionalmente inferiores às da Costa Rica!!! (ou, então, à própria Guarda Suíça... do Vaticano!!!).

b-) Dívida Externa:- Até 1984 ela era alta, porém ainda pagável. Hoje é até melhor ignorar este assunto, já que o problema ascende a algo em torno da inusitada (impensável até ’84) cifra de 500 bilhões de dólares. Os USA (“bonzinhos”, como sempre!) até já se prontifi-caram a “resolver” esse nosso “probleminha”:- basta que lhes entreguemos (obviamente sem luta!) a Amazônia e o Pantanal.
Juro que, enquanto brasileiro eu for (e vivo estiver!), eles podem até tentar “vir aqui bus-cá-los”. Se vão, ou não, poder levar, é OUTRA estória:- e nesse propósito, graças a Deus, não estou só, pois ainda faço parte de toda uma (sadia!) parcela desta Nação, dis-posta (qual Leônidas, Múcio Cévola, e Camilo Fúrio), a dizer (e fazer!) NÃO.

c-) Recessão:- Entrar na “Globalização” como o fizemos (v.g., pela porta dos fundos, por-tanto numa atitude francamente servil, e subalterna a interesses não-brasileiros), foi algo apto a gerar, exclusivamente, ainda maiores dependência e exposição econômicas, à fria sanha das “flutuações” externas:- “flutuações” essas que, na prática, têm-se traduzido, para nós, apenas em afundamentos progressivos, mais, ou menos rápidos, num “movi-mento de gangorra” (?) exclusivamente descendente. Caso contrário, que me desmintam os níveis correntes de nossa Dívida Externa, os quais, desde 1984, só tem feito é SUBIR (ou seja, aumentar contra nós, devedores).
Só temos visto é recessão, conquanto se tenha esta mostrado “enfeitada” por automóveis, e demais produtos de consumo importados:- recessão que gera desemprego, que gera desespero; e desespero que já mostra sua face rebelde, deletéria e homicida (isto sempre em compasso de reação possível, contra um escuso e obsceno estado de coisas!), maxime nas rebeliões que têm ocorrido nos presídios:- onde, de resto, se concentram nacionais que nem direito teriam, em princípio, de protestar.
As “elites” (?) ora “dirigentes” (?) que peçam a Deus (se Nele acreditarem!) que as livre das conseqüências da inexorável possibilidade de que ditas rebeliões migrem dos presí-dios para os quartéis (e, daí, para as ruas, num átimo!).
Se hoje vivo fosse, Getúlio Vargas repetiria sua frase antológica, referindo-se àquela fase fugidia, e imediatamente anterior à da franca e incamuflável Anarquia:- “Façamos nós mesmos a Revolução, antes (e, diríamos nós:- em vez de que) o próprio Povo a faça!!!”.

d-) Perspectivas:- O nível de crença e de esperança reais, por parte da população, em seu próprio futuro, se mede, entre outros indicadores, pelo número (crescente!) de brasileiros que têm efetivamente emigrado (Flórida, Portugal e MCE), ou que têm, pelo menos, pro-curado adquirir outra(s) cidadania(s) (e passaportes!), mesmo continuando a viver no Brasil. Já se fez clara, aqui, a certeza de que, por exemplo, o trabalho assalariado (e mesmo a pequena empresa) NO BRASIL DE HOJE, já não compensam, nem gratifi-cam; nem garantem, quem quer que seja, contra os sinistros e imprevistos correntes da vida moderna; tampouco enriquecem eles quem a eles se dedique.
Clara, por igual, é a constatação de que o próprio ensino universitário nacional se deterio-ra, inexoravelmente, em qualidade e quantidade:- algo que nem sequer a farsa obscena do Vestibular consegue camuflar. A verdade é que não se investe no ensino porque não interessa investir no futuro, nem na autodeterminação (científica, cultural, política e tec-nológica) deste País. A própria existência (ainda hoje!) do Vestibular está na base desse desinteresse, e variados têm sido os expedientes (no mínimo desleais!) de que as elites ora dirigentes se têm valido para tentarem esconder a verdade. Fosse o Vestibular, real-mente, apenas um recurso legítimo de pré-seleção, então não lhe seria necessário, por exemplo, incluir provas de Química e Física para a área de Direito; ou então de Literatu-ra Portuguesa para as de Medicina e Engenharia. A verdade é que algo (com mera aparência de objetividade e legitimidade) tem que ser feito para “combater” o “exaspe-rantemente” (?!...) crescente número de jovens desejosos de adquirirem formação univer-sitária (como se isto não fosse, per se, natural e desejável), e cujas vagas, de resto, não crescem, maxime em números relativos, sendo isto devido, unicamente, à falta dos DE-VIDOS investimentos na área da Educação Superior.

Outras Instituições, que antes se acreditava serem respeitáveis, hoje se encon-tram flagrantemente desacreditadas. Até mesmo o Judiciário (quem diria!) que posava (sem-pre posou!) de Vestal, agora já tem o seu “Lalau”!!... (tanto quanto o próprio MP também tem o seu Guskow!!...).

Em resumo, o Brasil vai mal:- bem pior vai ele hoje do que ia até 1984. E tudo em nome de que?!!:- de uma pseudo “vivência democrática”, “resgatadora” de (sempre vagos e imprecisos!) “valores éticos, culturais, morais e políticos”. Até quando continuaremos nós a viver de chavões carcomidos (pelo tempo, bem como pela má-fé e pela desonestidade políticas de quem os cunhou)?!.
Falta-nos, creio, é a coragem suficiente para constatar (abertamente!) o fato de vivermos numa embromação de democracia (falsa, espúria, clandestina, e contrafeita):- algo que, de democrático, só tem mesmo é o nome que lhe deram, já que se trata de algo meramente virtu-al porque, na verdade prática das coisas, encontra-se nossa “democracia” convertida, trans-mutada e deteriorada em “vaca sagrada” que, subjacente a si, tem mesmo é uma crassa PLUTOCRACIA, onde vale quem tem (e pode gastar a fundo perdido  como os grandes corruptos tupiniquins, as ONGs e os Bancos Internacionais, porisso mesmo aqui dominan-tes!); jamais vale aqui quem é; só quem tem. Na verdade, o Brasil é vítima de sua própria inconsciência geopolítica, subsidiada e estimulada, proposital, sutil e sistematicamente a peso de dólar.

E os militares; teriam eles alguma “culpa” nesse Cartório?
Consoante fica fácil concluir, a culpa, dos “milicos” de hoje, por esse estado de coisas, é só por omissão. A culpa por ação (equivocada!) pertence exclusivamente àque-les militares que, em ’83, portavam as 4 estrelas do Generalato, e hoje “envergam pijamas” (ou então já abotoaram seus paletós... de madeira). E, mesmo assim, tal culpa comissiva consistiu apenas no fato de ter o Generalato de ’83, como um todo, confiado (demais, ingênua e in-cautamente!) nos civis errados (v.g. os de ’84, o próprio Tancredo aí incluso!), e com quem ditos Oficiais Generais negociaram (e mal!) os termos (ostensivos e secretos) da Anistia e da Abertura que se seguiriam. A prática posterior mostra que a boa-fé militar de nada valeu:- nem para eles próprios, nem para seus pósteros, nem para esta Nação.
Cabe portanto, doravante (sempre e unicamente no interesse exclusivo e final da Pátria de todos, e de sempre!), aos militares de hoje  os quais, consoante vimos, nada têm a ver com os compromissos e concessões recíprocos (que não negociaram!), e que foram mal cos-turados em ’83  o desempenho (oneroso!) daquela função (ingrata!, mas nem porisso me-nos necessária), de doravante “correr atrás” dos prejuízos oriundos, para todos, dessa má (porque incauta!) negociação política, esta última conduzida que foi, em vários pontos capi-tais, de inegável má-fé, por pelo menos uma das Partes de então (v.g. a civil!)

E por que caberia tal tarefa aos militares de hoje?

Porque são eles a única Classe que, enquanto tal, é dotada de vocação natu-ral para o exercício honesto, competente, eficaz e tenaz do Poder, e Classe essa sempre des-pida, ademais, de toda e qualquer vocação natural para o roubo, a corrupção e o peculato.
São os militares a Classe cuja manutenção no Poder representa a melhor relação custo X be-nefício possível, especialmente para os demais Cidadãos – Contribuintes.

Finalmente porque, e agora na abalizada opinião da maioria dos grandes corruptos desta Nação:- “milico é burro:- não sabe roubar”.

Em Suma:- Assim como, em 1984, decidiu-se que, afinal, já era passada a hora de os milita-res de então voltarem aos seus Quartéis, da mesma forma está claro, hoje, já ser mais que passada a hora de os intelectuérdas (esses bacharelistas diletantes, atualmente encastelados na Administração Pública), voltarem às suas Bibliotecas, para aí, e não alhures, exercerem eles, e em toda a sua plenitude, o seu intelec-tuerdismo (idealista, sim, porém também inepto, inconseqüente, inútil e bara-to!), sem, porém, com isso, continuarem eles a causar os danos que, desde 1984, têm sido irresponsável e impunemente perpetrados contra esta Nação, e este Povo.
E que aquela nobre Classe de cidadãos (que, desde sua tenra adolescência, tem sido plasmada, exclusivamente, no amor à Pátria e à consecução efetiva de seu manifesto destino), volte à cena de que, desde 1984, se viu alijada, para voltar a exercer o Poder no final benefício desta mesma Pátria, vale dizer, no de todos nós, seus nacionais.

Apenas nunca nos esqueçamos de que, em ‘63/’64, corrupção interna, e co-munismo externo motivaram, determinaram e fundamentaram a mudança não paliativa de regime. Hoje a corrupção interna até aumentou (ao ponto do descalabro insano!); e, em vez do comunismo internacional (sofista, liberticida, retrógrado e belicista), temos hoje algo bem pior:- as ONGs, todas de extrema direita, porque todas atuantes ao serviço, e no benefício finais de interesses geopolíticos capitalistas internacionais poderosíssimos, tanto quanto apá-tridas.
Segue-se que motivação (interna e externa) existe, hoje, de sobra; e até bem mais do que existia em ‘63/’64. O que nos falta é apenas a coragem cívica para enfrentar o problema de maneira eficaz (ainda que não necessariamente ortodoxa):- e afirmar, interna e externa-mente (e com uma ação decisiva, concreta, viril e cabal), nosso inalienável direito de sobrevi-ver, enquanto Nação.

Nota da Redação:- O autor é cidadão (só deste País), universitário, eleitor e contribuinte. E é somente nesta condição que ele se manifesta neste Artigo.
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