Aproveitei uma carona de um monomotor e sai da reclusão da granja
com destino a Belo Horizonte. E o vício prevaleceu: Corri para o computador e após ler as mensagens, íeis-me aqui a descrever esse momento. Antes, porém, tenho que voltar à minha chegada, quando vislumbrei os altos edifícios e cheguei a conclusão de que as grandes cidades realmente são os meus lugares de lazer. Infelizmente, amanhã
tenho que regressar à granja, onde pretendo repousar, dando a este
corpo o descanso de que ele necessita. Lá, com boa alimentação, nadando e próximo ao piano, terei bons momentos. Também sou filho de Deus e é justo que deva ter bons espaços. A granja não é uma criação de galinhas e sim um depósito de vacas leiteiras. A sua ampla casa, com piscina, biblioteca e sala musical, torna-se um palacete, por onde já passaram ilustres convidados, até poeta como o que agora dedilha o teclado. Mas vamos voltar a Belo Horizonte, com essa temperatura amena que nos incentiva a beber vinho. E isso é o que não falta aqui. Já reservei lugar numa adega, localizada a dois metros do solo, um verdadeiro subterrâneo. Os seus proprietários são portugueses e esmerados em bacalhau . Não foi fácil localizá-la. Pouca pessoa a conhece. Mas a informação que tenho é que uma das melhores do Brasil. Logo divulgarei o seu endereço na minha página.Aqui, várias pessoas estão a espera da oportunidade de também ingressar no computador. Assim vou facilitar
para eles, despedindo-me! Até breve!...
Nota: Ontem contemplei o Luar. Era de madrugada e a nostalgia era o acalento.
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