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Artigos-->A tal da globalização -- 31/08/2001 - 01:35 (tatiana Portela) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Mais uma vez, esse assunto está em pauta por causa da reunião do G-8 (o grupo dos 7 países mais industrializados + a Rússia).

Há quanto tempo o mundo é "globalizado"? Século? Milênios? A história da humanidade passou pelo nascimento e morte de vários impérios, cujas fronteiras eram bem maiores do que as dos países da atualidade. Nossa cultura tem raízes na Grécia e na África; na Itália Renascentista e na Inglaterra Industrial; nos portugueses e nos índios... Os navegadores que chegaram até aqui nos séculos XV/XVI vieram atrás de novas mercadorias e de mais consumidores; queriam propagar sua religião e expandir os domínios do Rei de Portugal. Guardadas as devidas proporções, os objetivos não eram muito diferentes dos que movem as potências industriais do século XXI...

Se "globalização" significasse intercâmbio, enriquecimento mútuo, compartilhamento de recursos e informações, seria ótimo. Mas na prática ela tem significado luta por poder, mercado e dinheiro.

Os países industrializados precisam vender suas mercadorias para cada vez mais pessoas. Para que as populações de países pobres tenham os mesmos sonhos de consumo dos ricos, faz-se necessário invadir também a sua cultura, os hábitos cotidianos, o imaginário. Para isso, todas as indústrias se unem, da indústria de transformação à indústria cultural. TV, cinema e música tornam-se cada vez mais instrumentos de propaganda. Vendem uma ideologia, um estilo de vida - e novos hábitos de consumo.

Como reagir a essa nova colonização? Alguns fazem protestos, abaixo-assinados, discursos. Essas são boas maneiras de se lembrar aos líderes mundiais que nós não estamos adormecidos, conformados, acomodados. Mas existem outras formas de resistir. Pense, por exemplo, no seu papel como consumidor. O quanto você se deixa influenciar pela propaganda? Como você escolhe os produtos que consome? Quanto dinheiro gasta com o seu bem-estar passageiro, e quanto é investido em benefícios mais duradouros? Quanto você produs de lixo? O que você faz pela cultura e a sua comunidade?

Pense nisso tudo e você estará pensando no seu papel no mundo. Com consciência e solidadriedade, nós podemos ser cidadãos "globais", usufruir do conhecimento acumulado no mundo todo e participar da construção de um mundo mais justo - e não nos tornarmos os novos vassalos dos grandes especuladores da economia mundial.
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