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Textos_Religiosos-->Encíclica Caritas in Veritate em cápsulas -- 08/07/2009 - 08:57 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Encíclica Caritas in Veritate em cápsulas

Propostas do Papa para “civilizar” a economia

CIDADE DO VATICANO, terça-feira, 7 julho 2009

ZENIT.org

A encíclica Caritas in Veritate, “sobre o desenvolvimento humano integral na caridade e na verdade”, publicada por Bento XVI nesta terça-feira, apresenta propostas para “civilizar” a economia, em plena crise financeira.

A carta, dirigida pelo Papa “a todos os homens de boa vontade”, em suas 136 páginas atualiza a doutrina social da Igreja, em particular os ensinamentos das encíclicas Populorum Progressio, publicada por Paulo VI em 1967, e Sollicitudo rei socialis, de João Paulo II, publicada em 1988.

Apresentamos algumas das frases mais destacadas desta terceira encíclica do pontificado do Papa Joseph Ratzinger.

* * *

-- Caridade sem verdade: "Sem verdade, a caridade cai no sentimentalismo. O amor torna-se um invólucro vazio, que se pode encher arbitrariamente. É o risco fatal do amor numa cultura sem verdade." (n. 3)

-- Caridade sem Deus: "Um cristianismo de caridade sem verdade pode ser facilmente confundido com uma reserva de bons sentimentos, úteis para a convivência social mas marginais. Deste modo, deixaria de haver verdadeira e propriamente lugar para Deus no mundo." (n. 4)

-- A Igreja não faz política: "A Igreja não tem soluções técnicas para oferecer e não pretende ‘de modo algum imiscuir-se na política dos Estados’; mas tem uma missão ao serviço da verdade para cumprir, em todo o tempo e contingência, a favor de uma sociedade à medida do homem, da sua dignidade, da sua vocação." (...) "Para a Igreja, esta missão ao serviço da verdade é irrenunciável". (n. 9)

-- O progresso, uma vocação: "O progresso é, na sua origem e na sua essência, uma vocação: ‘Nos desígnios de Deus, cada homem é chamado a desenvolver-se, porque toda a vida é vocação’. É precisamente este fato que legitima a intervenção da Igreja nas problemáticas do desenvolvimento." (n. 16)

-- A lição da crise: "A crise obriga-nos a projetar de novo o nosso caminho, a impor-nos regras novas e encontrar novas formas de empenhamento, a apostar em experiências positivas e rejeitar as negativas. Assim, a crise torna-se ocasião de discernimento e elaboração de nova planificação." (n. 21)

-- Propriedade intelectual: "Existem formas excessivas de proteção do conhecimento por parte dos países ricos, através duma utilização demasiado rígida do direito de propriedade intelectual, especialmente no campo sanitário." (n. 22)

-- Progresso integral: Não é suficiente progredir do ponto de vista econômico e tecnológico; é preciso que o desenvolvimento seja, antes de mais nada, verdadeiro e integral. A saída do atraso econômico — um dado em si mesmo positivo — não resolve a complexa problemática da promoção do homem." (n. 23)

-- Precariedade no trabalho: "Quando se torna endêmica a incerteza sobre as condições de trabalho, resultante dos processos de mobilidade e desregulamentação, geram-se formas de instabilidade psicológica, com dificuldade a construir percursos coerentes na própria vida, incluindo o percurso rumo ao matrimônio. Consequência disto é o aparecimento de situações de degradação humana, além de desperdício de força social." (n. 25)

-- O homem, primeiro capital: "Queria recordar a todos, sobretudo aos governantes que estão empenhados a dar um perfil renovado aos sistemas econômicos e sociais do mundo, que o primeiro capital a preservar e valorizar é o homem, a pessoa, na sua integridade." (n. 25)

-- Luta contra a fome: "Eliminar a fome no mundo tornou-se, na era da globalização, também um objetivo a alcançar para preservar a paz e a subsistência da terra. A fome não depende tanto de uma escassez material, como sobretudo da escassez de recursos sociais, o mais importante dos quais é de natureza institucional." (n. 27)

-- Vida e desenvolvimento: &quo t;A abertura à vida está no centro do verdadeiro desenvolvimento. Quando uma sociedade começa a negar e a suprimir a vida, acaba por deixar de encontrar as motivações e energias necessárias para trabalhar ao serviço do verdadeiro bem do homem." (n. 28)

-- Desigualdades: "A dignidade da pessoa e as exigências da justiça requerem, sobretudo hoje, que as opções econômicas não façam aumentar, de forma excessiva e moralmente inaceitável, as diferenças de riqueza e que se continue a perseguir como prioritário o objetivo do acesso ao trabalho para todos." (n. 32)

-- O mercado: "Sem formas internas de solidariedade e de confiança recíproca, o mercado não pode cumprir plenamente a própria função econômica. E, hoje, foi precisamente esta confiança que veio a faltar; e a perda da confiança é uma perda grave." (n. 35)

"A sociedade não tem que se proteger do mercado, como se o desenvolvimento deste implicasse ipso facto a morte das relações autenticamente humanas. É verdade que o mercado pode ser orientado de modo negativo, não porque isso esteja na sua natureza, mas porque uma certa ideologia pode dirigi-lo em tal sentido." (n. 36)

-- Os pobres, uma riqueza: "Os pobres não devem ser considerados um ‘fardo’, mas um recurso, mesmo do ponto de vista estritamente econômico." (n. 35)

-- Democracia econômica: "Na época da globalização, a atividade econômica não pode prescindir da gratuidade, que difunde e alimenta a solidariedade e a responsabilidade pela justiça e o bem comum em seus diversos sujeitos e atores. Trata-se, em última análise, de uma forma concreta e profunda de democracia econômica." (n. 38)

-- A empresa: "Um dos riscos maiores é, sem dúvida, que a empresa preste contas quase exclusivamente a quem nela investe, acabando assim por reduzir a sua valência social." (n. 40)

-- Especulação: "É preciso evitar que o motivo para o emprego dos recursos financeiros seja especulativo, cedendo à tentação de procurar apenas o lucro a breve prazo sem cuidar igualmente da sustentabilidade da empresa a longo prazo, do seu serviço concreto à economia real e duma adequada e oportuna promoção de iniciativas econômicas também nos países necessitados de desenvolvimento." (n. 40)

-- Papel do Estado: "A economia integrada de nossos dias não elimina a função dos Estados, antes obriga os governos a uma colaboração recíproca mais intensa. Razões de sabedoria e prudência sugerem que não se proclame depressa demais o fim do Estado." (n. 41)

-- Globalização: "A verdade da globalização enquanto processo e o seu critério ético fundamental provêm da unidade da família humana e do seu desenvolvimento no bem. Por isso é preciso empenhar-se sem cessar por favorecer uma orientação cultural personalista e comunitária, aberta à transcendência, do processo de integração mundial." (...) "A globalização a priori não é boa nem má. Será aquilo que as pessoas fizerem dela." (n. 42)

-- Crescimento demográfico: "Considerar o aumento da população como a primeira causa do subdesenvolvimento é errado, inclusive do ponto de vista econômico." (n. 44)

-- Família: "Torna-se uma necessidade social, e mesmo econômica, continuar a propor às novas gerações a beleza da família e do matrimônio, a correspondência de tais instituições às exigências mais profundas do coração e da dignidade da pessoa." (n. 44)

-- Ética e economia: "A economia tem necessidade da ética para o seu correto funcionamento; não de uma ética qualquer, mas de uma ética amiga da pessoa." (n. 45)

-- Cooperação internacional: "A cooperação internacional precisa de pessoas que partilhem o processo de desenvolvimento econômico e humano, através da solidariedade feita de presença, acompanhamento, formação e respeito. Sob este ponto de vista, os próprios organismos internacionais deveriam interrogar-se sob a real eficácia dos seus aparatos burocráticos e administrativos, frequentemente muito dispendiosos." (n. 47)

-- Meio Ambiente: "A natureza está à nossa disposição, não como ‘um monte de lixo espalhado ao acaso’, mas como um dom do Criador que traçou os seus ordenamentos intrín secos dos quais o homem há de tirar as devidas orientações para a ‘guardar e cultivar’." (n. 48)

-- Problemas energéticos: "O açambarcamento dos recursos energéticos não renováveis por parte de alguns Estados, grupos de poder e empresas constitui um grave impedimento para o desenvolvimento dos países pobres." (n. 49)

-- Energias alternativas: "Atualmente, é possível melhorar a eficiência energética e fazer avançar a pesquisa de energias alternativas; mas é necessária também uma redistribuição mundial dos recursos energéticos, de modo que os próprios países desprovidos possam ter acesso aos mesmos. O seu destino não pode ser deixado nas mãos do primeiro a chegar nem estar sujeito à lógica do ma is forte." (n. 49)

-- Solidariedade e educação: "Uma solidariedade mais ampla a nível internacional exprime-se, antes de mais nada, continuando a promover, mesmo em condições de crise econômica, maior acesso à educação, já que esta é condição essencial para a eficácia da própria cooperação internacional." (n. 61)

-- O relativismo empobrece: "Para educar, é preciso saber quem é a pessoa humana, conhecer a sua natureza. A progressiva difusão de uma visão relativista desta coloca sérios problemas à educação, sobretudo à educação moral, prejudicando a sua extensão a nível universal. Cedendo a tal relativismo, ficam todos mais pobres." (n. 61)

-- Imigrantes: "É certo que os trabalhadores estrangeiros, não obstante as dificuldades relacionadas com a sua integração, prestam com o seu trabalho uma contribuição significativa para o desenvolvimento econômico do país de acolhimento. (...) Todo o imigrante é uma pessoa humana e, enquanto tal, possui direitos fundamentais inalienáveis que hão de ser respeitados por todos em qualquer situação." (n. 62)

-- Finanças: "O inteiro sistema financeiro deve ser orientado para dar apoio a um verdadeiro desenvolvimento. Sobretudo, é necessário que não se contrap onha o intuito de fazer o bem ao da efetiva capacidade de produzir bens. Os operadores das finanças devem redescobrir o fundamento ético próprio da sua atividade, para não abusarem de instrumentos sofisticados que possam atraiçoar os aforradores." (n. 65)

-- Microcrédito: "Também a experiência do micro-financiamento, que mergulha as próprias raízes na reflexão e nas obras dos humanistas civis (penso nomeadamente no nascimento dos montepios), há de ser revigorada e sistematizada, sobretudo nestes tempos em que os problemas financeiros podem tornar-se dramáticos para muitos sectores mais vulneráveis da população, que devem ser tutelados dos riscos de usura ou do desespero." (n. 65)

-- Consumidores e associações: "Um papel mais incisivo dos consumidores, desde que não sejam eles próprios manipulados por associações não verdadeiramente representativas, é desejável como fator de democracia econômica." (n. 66)

-- ONU: "Sente-se imenso a urgência de uma reforma quer da Organização das Nações Unidas quer da arquitetura econômica e financeira internacional, para que seja possível uma real concretização do conceito de família de nações." (n. 67)

-- Autoridade política mundial: "Para o governo da economia mundial, para sanar as economias atingidas pela crise de modo a prevenir o agravamento da mesma e em consequência maiores desequilíbrios, para realizar um oportuno e integral desarmamento, a segurança alimentar e a paz , para garantir a salvaguarda do ambiente e para regulamentar os fluxos migratórios urge a presença de uma verdadeira Autoridade política mundial." (n. 67)

-- Os perigos da tecnologia: "A técnica apresenta-se com uma fisionomia ambígua. Nascida da criatividade humana como instrumento da liberdade da pessoa, pode ser entendida como elemento de liberdade absoluta; aquela liberdade que quer prescindir dos limites que as coisas trazem consigo. O processo de globalização poderia substituir as ideologias com a técnica." (n. 70)

-- Meios de comunicação: "Dada a importância fundamental que têm na determinação de alterações no modo de ler e conhecer a realidade e a própria pessoa humana, torna-se necessária uma atenta reflexão sobr e a sua influência principalmente na dimensão ético-cultural da globalização e do desenvolvimento solidário dos povos." (n. 73)

-- Bioética: "Hoje, um campo primário e crucial da luta cultural entre o absolutismo da técnica e a responsabilidade moral do homem é o da bioética, onde se joga radicalmente a própria possibilidade de um desenvolvimento humano integral. Trata-se de um âmbito delicadíssimo e decisivo, onde irrompe, com dramática intensidade, a questão fundamental de saber se o homem se produziu por si mesmo ou depende de Deus." (n. 74)

-- Novas formas de escravidão: "As novas formas de escravidão da droga e o desespero em que caiem tantas pessoas têm uma explicação não só sociológica e psicológica, mas essencialmente espiritual. O vazio em que a alma se sente abandonada, embora no meio de tantas terapias para o corpo e para o psíquico, gera sofrimento. Não há desenvolvimento pleno nem bem comum universal sem o bem espiritual e moral das pessoas, consideradas na sua totalidade de alma e corpo." (n. 76)

-- O desafio cristão: "O desenvolvimento tem necessidade de cristãos com os braços levantados para Deus em atitude de oração, cristãos movidos pela consciência de que o amor cheio de verdade – caritas in veritate –, do qual procede o desenvolvimento autêntico, não o produzimos nós, mas é-nos dado." (n. 79)


***

Uma encíclica capitalista ou anticapitalista?

Resposta de dois participantes na apresentação deCaritas in veritate

CIDADE DO VATICANO, terça-feira, 7 de julho de 2009

ZENIT.org

Durante a coletiva de imprensa de apresentação da encíclica social Caritas in veritate, de Bento XVI, realizada nesta terça-feira no Vaticano, os jornalistas perguntaram qual é a postura do pontífice frente ao capitalismo e à Organização das Nações Unidas (ONU).

“Não é uma encíclica anticapitalista”, respondeu uma das pessoas escolhidas para apresentar o documento à míd ia, o professor Stefano Zamagni, docente de economia política na Universidade de Bolonha e consultor do Conselho Pontifício Justiça e Paz.

Este texto, assegurou, “vê o capitalismo em sua situação histórica”.

No entanto, o professor afirmou que o texto “condena o capitalismo quando se converte em totalitarismo, como dizia João Paulo II”, e reitera que nenhum sistema econômico “garante a felicidade”.

O professor esclareceu que a Igreja não tem a tarefa de propor nem desenvolver soluções a problemas estruturais, mas que seu objetivo é ir à raiz dos conflitos sociais.

Para explicar-se, deu este exemplo: “Se nós cancelássemos a dívida mas não transformássemos as estruturas, dentro de 15 anos haveria dívida novamente”.

“É necessário atacar as estrutur as do pecado”, disse Zamagni, referindo-se à encíclica Pacem in terris, de João XXIII (1963).

A questão do lucro

Por sua parte, o presidente do Conselho Pontifício Justiça e Paz, cardeal Renato Raffaele Martino, falou dos benefícios que os trabalhadores oferecem às empresas e à sociedade com seu trabalho. “O benefício deve estender-se não somente ao sistema capitalista, mas a quem participa do mercado”, disse.

“É então socialista ou capitalista?”, perguntou-se o purpurado italiano. “A característica da doutrina social está no fato de ter presentes todos os componentes da sociedade”, respondeu.

Termo “capitalismo” ausente

A palavra “capitalismo” não aparece na encíclica.

“A longa prevalência do binômio mercado-Estado habituou-nos a pensar exclusivamente, por um lado, no empresário privado de tipo capitalista e, por outro, no diretor estatal. Na realidade, o espírito empresarial há de ser entendido de modo articulado”, diz o Papa.

“O espírito empresarial, antes de ter significado profissional, possui um significado humano – assegura – (...), pelo que é bom oferecer a cada trabalhador a possibilidade de prestar a própria contribuição, de tal modo que ele mesmo saiba trabalhar ‘por conta própria’.”

Para Caritas in veritate, “todo trabalhador é um criador”.

O mercado

Algo de que a encíclica realmente fala &eacu te; da economia de mercado.

“O mercado, se houver confiança recíproca e generalizada, é a instituição econômica que permite o encontro entre as pessoas, na sua dimensão de operadores econômicos que usam o contrato como regra das suas relações e que trocam bens e serviços entre si fungíveis, para satisfazer as suas carências e desejos”, afirma.

“O mercado está sujeito aos princípios da chamada justiça comutativa, que regula precisamente as relações do dar e receber entre sujeitos iguais. Mas a doutrina social nunca deixou de pôr em evidência a importância que tem a justiça distributiva e a justiça social para a própria economia de mercado, não só porque integrada nas malhas de um contexto social e político mais vasto, mas também pela teia das relações em que se realiza.”

De fato, continua dizendo a encíclica, “deixado unicamente ao princípio da equivalência de valor dos bens trocados, o mercado não consegue gerar a coesão social de que necessita para bem funcionar”.

“Sem formas internas de solidariedade e de confiança recíproca, o mercado não pode cumprir plenamente a própria função econômica. E, hoje, foi precisamente esta confiança que veio a faltar; e a perda da confiança é uma perda grave”, conclui.

Na encíclica, não se utiliza nem se menciona os termos “socialismo” e “comunismo”, mais uma prova de que o Papa mostra como seu objetivo é superar ideologias.


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Bento XVI propõe reforma da ONU

Em sua encíclica Caritas in veritate

CIDADE DO VATICANO, terça-feira, 7 de julho de 2009

ZENIT.org

A proposta de reforma da Organização das Nações Unidas, apresentada por Bento XVI em Caritas in veritate, converteu-se em uma das perguntas que os jornalistas colocaram na coletiva de apresentação da encíclica nesta terça-feira na Sala de Imprensa do Vaticano.

No número 67, o Papa marca esta proposta como parte de uma reforma geral da arquitetura econômica e financeira internacional.

O Papa assegura que esta medida é necessária “para o governo da economia mundial, para sanar as economias atingidas pela crise de modo a prevenir o agravamento da mesma e em consequência maiores desequilíbrios, para realizar u m oportuno e integral desarmamento, a segurança alimentar e a paz, para garantir a salvaguarda do ambiente e para regulamentar os fluxos migratórios”.

Ao ser interrogado pelos jornalistas, o cardeal Renato R. Martino, presidente do Conselho Pontifício Justiça e Paz, respaldou as palavras do pontífice, assegurando que “agora as Nações Unidas congregam 191 países e quando a instituição foi constituída não continha nem sequer a metade”.

“Esta organização deveria ter esta autoridade política, eficiente para responder às exigências do mundo, e isto já dizia João XXIII em Pacem in terris e Bento o repete”, explicou o purpurado.

Bento XVI, na encíclica apresentada hoje, defende esta reforma, entre outras coisas, em virtude do princípio da ingerência humanitár ia, assim como para dar voz aos países pobres.

“Sente-se a urgência de encontrar formas inovadoras para atuar o princípio da responsabilidade de proteger e para atribuir também às nações mais pobres uma voz eficaz nas decisões comuns”.

Por isso, assegura o pontífice, “urge a presença de uma verdadeira Autoridade política mundial”. Esta Autoridade, declara, “deverá regular-se pelo direito, ater-se coerentemente aos princípios de subsidiariedade e solidariedade, estar orientada para a consecução do bem comum, comprometer-se na realização de um autêntico desenvolvimento humano integral inspirado nos valores da caridade na verdade”.

Tal autoridade, também, “deverá ser reconhecida por todos, gozar de poder efetivo para garantir a cada um a segurança, a observância da justiça, o respeito dos direitos”, acrescenta.

Segundo o Papa, esta autoridade “deve gozar da faculdade de fazer com que as partes respeitem as próprias decisões, bem como as medidas coordenadas e adoptadas nos diversos fóruns internacionais”.

Pois, segundo declara, “que, se isso faltasse, o direito internacional, não obstante os grandes progressos realizados nos vários campos, correria o risco de ser condicionado pelos equilíbrios de poder entre os mais fortes”.

“O desenvolvimento integral dos povos e a colaboração internacional exigem que seja instituído um grau superior de ordenamento internacional de tipo subsidiário para o governo da globalização e que se dê finalmente actuação a uma ordem social conforme à ordem moral e àquela ligação entre esfera moral e social, entre política e esfera económica e civil que aparece já perspectivada no Estatuto das Nações Unidas”, conclui.


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Caridade e verdade: Igreja inspira mas não faz política

O cardeal Paul Josef Cordes apresenta a nova encíclica do Papa

Por Carmen Elena Villa

CIDADE DO VATICANO, terça-feira, 7 de julho de 2009

ZENIT.org

Em sua encíclica publicada nesta terça-feira, Bento XVI não pretende fazer política, mas inspirar, apresentando a “caridade na verdade” como orientação para a vida pessoal e social, explica um de seus colaboradores.

A esta conclusão chegou o cardeal Paul Josef Cordes, durante a apresentação da encíclica Caritas in veritate, nesta terça-feira, durante a coletiva de imprensa realizada na Santa Sé.

“Caridade” e “verdade” foram termos-chaves dentro da reflexão no magistério social pontifício e adquirem uma grande atualidade com a publicação da primeira encíclica social de Bento XVI, segundo ressaltou o purpurado.

O objetivo da doutrina social da Igreja

O cardeal Cordes, presidente do Conselho Pontifício Cor Unum, dicastério vaticano que trabalha pela promoção humana e cristã através da caridade e do apoio aos necessitados, ressaltou o fato de que este texto reitera o papel da Igreja como facilitadora da ajuda social.

Sublinhou, por este motivo, que esta “inspira, mas não faz política”, e confirmou que esta não é uma “terceira via”, diferente do comunismo e do capitalismo, para alcançar uma sociedade perfeita ou um “paraíso terreno”.

O purpurado esclareceu que a doutrina social da Igreja é um elemento de evangelização, “isto é, o anúncio de Cristo morto e ressuscitado que a Igreja proclama através dos séculos” e que “tem uma atualização também com relação ao viver social”.

Por isso, assegurou que a encíclica não pode ser lida fora do contexto do Evangelho e disse que este “é o viver do homem também nas relações sociais e nas instituições que nascem destas relações”. Porém, “não se pode restringir o homem ao seu viver social”.

O cardeal Cordes indicou também que a revelação deve ser um instrumento chave no tema social: “Os princípios da doutrina social não ficaram somente no nível filosófico, mas têm sua origem em Cristo e em sua Palavra”.

Segundo o prelado, a nova encíclica trata de maneira mais explícita e prática do tema da caridade, que o Papa já havia teorizado em sua primeira encíclica, Deus caritas est, dizendo que esta é “a via mestra da doutrina social da Igreja”.

Longe de ser um sistema ideológico ou uma manifestação política sem alma, a doutrina social “compromete o cristão, em primeiro lugar, a ‘encarnar’ sua fé”, disse o cardeal.

“A caridade manifesta sempre, mesmo nas relações humanas, o amor de Deus; dá valor teologal e salvífico a todo o empenho de justiça no mundo”, diz o Papa em sua encíclica.

Homem: o primeiro capital

O presidente do Conselho Pontifício Cor Unum ressaltou a visão que a doutrina social oferece ao ser humano e que se reforça nesta encíclica: “O primeiro capital a preservar e valorizar é o homem, a pessoa, na sua integridade”. Por isso, assegura o Papa, “a questão social tornou-se radicalmente antropológica”.

No entanto, o homem não pode ser visto em um horizonte somente terreno, interessado exclusivamente pelos bens materiais e deixando em um segundo plano as questões morais: “O desenvolvimento é impossível sem homens retos, sem operadores econômicos e homens políticos que sintam intensamente em suas consciências o apelo do bem comum”, afirma o Bispo de Roma.

Desta maneira, o pontífice aprofunda nos questionamentos da Deus caritas est, em cuja segunda parte ressalta as características de quem trabalha nos organismos caritativos. Não obstante, refere-se à sociedade ferida pelo pecado e assegura que “não há sociedade nova sem homens novos”.

O cardeal Cordes ressaltou assim o fato de que o Papa tenha querido concluir sua encíclica referindo-se à importância da oração para viver a caridade: “Deus renova o coração do homem para que ele possa se dedicar a viver na caridade e na justiça”.

“Por isso, os cristãos não estão simplesmente na janela para olhar ou protestar, contagiados pela moderna cultura da denúncia, mas se deixam converter para construir em Deus uma nova cultura. Isso vale também para os membros da Igreja, como indivíduos ou associados”, disse o purpurado alemão.


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Caritas in veritate: abertura à vida, centro do desenvolvimento

Comentário do Pe. Thomas Rosica, C.S.B., diretor de Salt and Light

TORONTO, terça-feira, 7 de julho de 2009

ZENIT.org

Publicamos o artigo escrito pelo Pe. Thomas Rosica, C.S.B., diretor do canal de televisão canadense Salt and Light e consultor do Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais (rosica@saltandlighttv.org).


Nesta terça-feira, o Papa Bento XVI publicou a terceira encíclica do seu pontificado, Caritas in veritate (A caridade na verdade), um docum ento importante da Doutrina Social da Igreja. A encíclica, dividida em 79 parágrafos, enfrenta muito mais do que a ética da economia contemporânea e a crise econômica global, que certamente tiveram sua influência sobre Bento XVI na preparação do anunciado texto. Esta obra magna segue as duas prévias encíclicas do pontificado de Joseph Ratzinger: Deus caritas est (Deus é amor), Spe salvi (É na esperança que fomos salvos); e agora a análise papal se concentra na nossa época.

Bento XVI não é um Papa de fáceis discursos breves e a encíclica de hoje é prova disso. Quem quiser procurar respostas para a crise econômica do nosso tempo não deveria recorrer a este documento para buscar soluções fáceis. O ensinamento papal de hoje é extenso, denso, matizado e complexo, e convida todos a uma séria reflexão sobre a história da doutrina social pontifícia, com particular atenção ao documento Populorum Progressio, a rica doutrina social de Paulo VI.

Este texto monumental de 1967 analisava a economia no âmbito global e contemplava os direitos dos trabalhadores a sindicar-se, a ter um emprego seguro e condições de trabalho decentes. A doutrina de Bento XVI de 2009 trata em profundidade dos temas da “fraternidade, desenvolvimento econômico e sociedade civil”, “desenvolvimento dos povos, direitos e deveres, ambiente”, “colaboração da família humana”, “o desenvolvimento dos povos e a técnica”.

Há várias áreas do texto de Bento que vão contra o modo natural da sociedade contemporânea e podem ser facilmente descartadas por muitos leitores que têm problemas com a Igreja, com a autoridade, com a verdade e com a vida humana. Para mim, destas áreas depende o miolo da crise econômica atual, mostrando muito além de toda sombra de dúvida que a crise econômica é, em seu núcleo, uma crise moral.

Dois importantes leimotivs deste pontificado são o relativismo moral e a exclusão de Deus da sociedade e da vida humana. Na encíclica de hoje, Bento XVI escreve: “Um cristianismo de caridade sem verdade pode ser facilmente confundido com uma reserva de bons sentimentos, úteis para a convivência social mas marginais. Deste modo, deixaria de haver verdadeira e propriamente lugar para Deus no mundo. Sem a verdade, a caridade acaba confinada num âmbito restrito e carecido de relações”.

Bento XVI repetiu continuamente, nos últimos quatro anos, que a rejeição ideológica de Deus e um ateísmo de indiferença, que prescinde do Criador e que corre o risco de chegar a prescindir igualmente dos valores humanos, convertem-se nos principais obstáculos para o desenvolvimento de hoje. A encíclica de hoje o afirma claramente: “O humanismo que exclui Deus é um humanismo desumano”.

Em palavras de Bento: “A ânsia do cristão é que toda a família humana possa invocar a Deus como o ‘Pai nosso’. Juntamente com o Filho unigênito, possam todos os homens aprender a rezar ao Pai e a pedir-lhe, com as palavras que o próprio Jesus nos ensinou, para sabê-Lo santificar vivendo segundo a sua vontade, e depois ter o pão necessário para cada dia, a compreensão e a generosidade com quem nos ofendeu, não ser postos à prova além das suas forças e ver-se livres do mal”.

Tais palavras não pertencem ao léxico do politicamente correto e à falsa inclusividade. Fluem da mente e do coração de um dos maiores pensadores do nosso tempo.

A outra área que certamente fará muitos leitores refletirem ou simplesmente será ignorada é a dignidade e respeito pela vida humana, “que não pode ser de modo algum separado das questões relativas ao desenvolvimento dos povos”.

Bento escreve: “Nos países economicamente mais desenvolvidos, são muito difusas as legislações contrárias à vida, condicionando já o costume e a práxis e contribuindo para divulgar uma mentalidade antinatalista que muitas vezes se procura transmitir a outros Estados como se fosse um progresso cultural”.

“A abertura à vida está no centro do verdadeiro desenvolvimento. Quando u ma sociedade começa a negar e a suprimir a vida, acaba por deixar de encontrar as motivações e energias necessárias para trabalhar ao serviço do verdadeiro bem do homem. Se se perde a sensibilidade pessoal e social ao acolhimento duma nova vida, definham também outras formas de acolhimento úteis à vida social.”

Talvez este parágrafo resuma a crise e a encíclica de uma forma notável: “Os custos humanos são sempre também custos econômicos, e as disfunções econômicas acarretam sempre também custos humanos”.

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Pesquisa indica que norte-americanos desejam ouvir Papa falar sobre economia

Descontentes com a ética das decisões econômicas, buscam sua direção moral

NEW HAVEN, terça-feira, 7 de julho de 2009

ZENIT.org

Nas vésperas da publicação da nova encíclica do Papa Bento XVI sobre economia e globalização, os norte-americanos estão desejosos de ouvir sua mensagem, segundo uma pesquisa dos Cavaleiros de Colombo e o Colégio Marista.

A pesquisa revela que 70% dos norte-americanos desejam escutar a palavra do Papa sobre a fome no mundo e a pobreza, 57% querem ouvir sua mensagem sobre a miopia da avareza, e 55% desejam ouvir o que tem a dizer sobre como os norte-americanos podem construir uma sociedade onde os valores espirituais desempenhem um papel importante.

Também, a pesquisa revela que 59% dos norte-americanos têm um ponto de vista muito favorável ou favorável sobre o Papa, apenas 20% têm um ponto de vista desfavorável ou muito desfavorável.

“Na área dos negócios, muitos em nosso país caíram eticamente enfermos. Os norte-americanos sabem disto. A pesquisa mostra isto – explica o cavaleiro supremo dos Cavaleiros de Colombo, Carl Anderson. Não é surpreendente que esta pesquisa claramente indique que os norte-americanos estão desejosos de ouvir o Papa Bento XVI sobre temas morais chave com implicações econômicas: a miopia da avareza e a necessidade de construir uma sociedade justa. Sem atenção a estes dois temas, que o Papa enfrentará em sua encíclica, nenhuma solução técnica será capaz de resolver o problema moral subjacente que enfrentamos ao tratar de recuperar-nos desta crise econômica. Os norte-americanos buscam uma bússola moral, e sabem que o Papa Bento XVI a tem”.

A pesquisa com 2.078 norte-americanos foi realizada na última semana de março. Tem uma margem de erro em torno a 2,5%.

Os resultados completos podem ser vistos em: http://kofc.org/un/cmf/resources/Communications/documents/poll_pope_20090517.pdf


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Encíclica chega na hora exata, diz presidente da CEP

Dom Jorge Ortiga falou da carta do Papa hoje em Fátima

FÁTIMA, terça-feira, 7 de julho de 2009

ZENIT.org

O presidente da CEP (Conferência Episcopal Portuguesa), Dom Jorge Ortiga, considera que a encíclica “Caritas in Veritate”, de Bento XVI, chega “na hora exata”.

Ao falar aos jornalistas hoje, em Fátima, segundo recolhe Agência Ecclesia, o arcebispo de Braga destacou a importância que o texto do Papa pode ter para a avaliação dos programas políticos nas eleições deste ano no país.

"Esta carta-encíclica, se fosse lida e meditada por todos os cristãos e particularmente também pelos políticos, num tempo de eleições que se aproxima, estou convencido que seria muito útil", disse o arcebispo.

Segundo Dom Jorge Ortiga, "a Igreja não se quer intrometer em questões políticas, mas há uma doutrina que se repercute em vários setores da vida". Ele considera que "Caritas in Veritate" contém um "conjunto de orientações que poderão enriquecer muito a sociedade portuguesa".

"É necessário projetar de novo o nosso caminho", encontrando regras e formas novas de compromisso, acrescentou o presidente da CEP, para quem a crise exige "novos paradigmas de vida", em termos individuais e sociais.

Já Alfredo Bruto da Costa, presidente da Comissão Nacional Justiça e Paz (CNJP), convidado da CEP para comentar a nova encíclica no encontro com a imprensa em Fátima, explicou que o Papa “evita que se confunda caridade com sentimentalismo, com um conjunto de bons sentiment os muitas vezes inconsequentes".

O especialista afirmou que a encíclica não é "sobre a crise", mas "sobre o desenvolvimento humano", com um "olhar sobre a caridade na verdade", escrita "em tempo de crise, mas válido para a situação do mundo antes da crise e depois da crise, se durante a mesma não houver mudanças substanciais".

Este responsável frisou que "no pensamento cristão o amor também se estende às estruturas da sociedade", ou seja, "tem uma dimensão política".


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Encíclica para ajudar a construir uma família humana globalizada mais feliz

Dom Odilo Scherer comenta “Caritas in Veritate”

SÃO PAULO, terça-feira, 7 de julho de 2009

ZENIT.org

O arcebispo de São Paulo, cardeal Odilo Scherer, considera que se as lições de Bento XVI em sua nova encíclica, “Caritas in Veritate”, forem bem acolhidas, “ficará mais feliz e viverá em boa paz a família humana globalizada, especialmente seus membros mais pobres”.

“Bento XVI vai a uma questão de princípios: para onde deve levar o progresso humano? Quais princípios devem nortear a busca do desenvolvimento dos povos, para que seja verdadeiro e bom, ou seja, traga efeitos bons?”, escreve o arcebispo, em artigo difundido hoje pela CNBB.

Dom Odilo explica que o Papa parte da Encíclica “Populorum Progressio”, de Paulo VI, que “alertara que o desenvolvimento dos povos, sem levar em conta a perspectiva de Deus e da vida eterna, acaba sendo falseado e pode se tornar desumanizador”.

“O objetivo do progresso é o verdadeiro bem do homem e não pode ir na direção contrária do fim último dele”, recorda.

Segundo o arcebispo, Bento XVI, diante do impasse criado pela atual crise dos sistemas econômicos e financeiros, assinala que “o desenvolvimento e o progresso precisam da verdade”.

“Sem ela, o agir econômico e social fica desorientado e acaba manipulado por interesses privados e pelos jogos do poder, com efeitos desagregadores para a sociedade. A crise financeira, desencadeada por um mercado saturado de papéis falsos e podres, é um exemplo disso.”

O cardeal Scherer destaca que o Papa afirma que &ldquo ;a presente crise econômica nos obriga a repensar os rumos da economia”; “a economia e a finança são atividades humanas e precisam nortear-se por princípios éticos”.

“Enquanto cresce a riqueza econômica, em termos absolutos, aumentam as disparidades sociais locais e entre países ricos e pobres; criaram-se demasiados mecanismos de proteção e garantia dos interesses de quem já tem muito, tanto no campo econômico e comercial, como no campo do conhecimento e da técnica, dificultando o acesso a esses benefícios para quem não participa do grupo dos privilegiados”, comenta Dom Odilo.

Segundo o arcebispo, Bento XVI também aponta que “é necessário avaliar, de forma nova, o papel dos poderes públicos do Estado e das organizações da sociedade, para assegurar de maneira mais eficaz o direito dos trabalhadores”.

“O Papa manifesta o desejo de que as escolhas econômicas tenham como objetivo prioritário o acesso de todos ao trabalho digno e chama a atenção para os riscos da ação econômica voltada para o máximo de lucro no menor tempo possível; quem paga a conta são os trabalhadores e os pobres, sem falar das consequências desastrosas para o equilíbrio ambiental.”

“E também deve ser superada a busca quase neurótica da vantagem, da concorrência e da capacidade competitiva sempre maior, que tem em vista a superação de um país por outro; a política econômica globalizada precisa integrar sempre mais os princípios da colaboração e da solidariedade, para o bem e a vantagem de toda a grande família humana”, comenta o arcebispo de São Paulo.

“Por coincidê ;ncia (ou Providência), a Encíclica de Bento XVI está sendo publicada às vésperas de mais uma reunião dos representantes dos 8 países mais ricos do mundo (G8), na Itália. Que as lições do Papa sejam bem acolhidas; ficará mais feliz e viverá em boa paz a família humana globalizada, especialmente seus membros mais pobres”, afirma o cardeal Scherer.


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Documentação «On Line»

Encíclica "Caritas in Veritate" no site de Zenit

CIDADE DO VATICANO, terça-feira, 7 de julho de 2009

ZENIT.org

No site da Agência Zenit (www.zenit.org) é possível ler a terceira encíclica de Bento XVI, "Caritas in Veritate", "sobre o desenvolvimento humano integral na caridade e na verdade".
Boa leitura!


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