Não há o que fazer. Somente esperar.
Na praia deserta, todos os sons se foram. Resta o silêncio das ondas que se recolheram.
Acima de um penhasco sobrevoa uma ave distraída. E começo a imaginar barquinhos de papel, indo e vindo, numa cadência suave nas águas serenas.
De repente, um estrondo... Abriu-se o céu e uma luz incendiou o mar.
A água secou.
Fez-se o deserto...
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