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Poesias-->Molharmemar -- 25/01/2002 - 00:17 (Claudia A. de Carvalho) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos






Às vezes o acaso parece transbordar de alegria

Outras vezes de ociosidade

Coisas para fazer perceber

Quando os olhos ficam imóveis sem ver

Os sonhos se dissipam ao entardecer

Os sorrisos virão

vãs promessas de algo

Algo que não se sabe o que é

As desilusões mais uma vez castigam a carcaça que teima em caminhar

Sob o sol abundante

Sob o cansaço que aflige

Lágrimas de tentativa

Se aglomeram no momento

Argamassa que será o elo

Inclusive do nada

As vidas

As vozes

São ecos

São meros afirmar

Por que ir ao outro lado da ponte para ver o rio

Ele caminha, calmamente, pelas veredas

Sempre num confluir

Que esbarra no mar

E eu aqui inerte

Por falta de coragem para mergulhar

Passo pontes

Riachos calmos

Mas não consigo molhar meus pés

Ando cheio de calos

As feridas estão apodrecendo

Nova pele já nasceu

Roupagem

Volto ainda nas várzeas azuis

Pois é a cor que me canta

Aí deito na cama de sonhos

Metodicamente atroz

Lépido

Lúcido

Cruel

O mundo é sensação de eternidade

Mas o momento dissipa tudo isso em algo fugaz

Chego a volver-me

E ainda tenho receio de molharmemar

Vi

vejo

ainda hesito

Recomeçar

O menino está aprendendo a tomar banho

Pior. Terá que aprender a nadar

Senão voltará à bacia para enxergar o mar

Pular a ponte

Pontilhar o pensamento de água

Que é a essência do absoluto

Do andaluz

Volto ao primeiro ponto

Para ver o rio passar pela ponte a caminho do mar

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