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Teses_Monologos-->Piedosa Morte -- 22/07/2005 - 11:40 (•¸.♥♥ Céu Arder .•`♥♥¸.•¸.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




Perguntaram-me
se eu tinha medo da morte...
Pus-me a refletir
e respondi:

Nem que quisesse!
Pois quando ela me pegar
eu já não estarei aqui
para sentir...




















Não é de todo ruim estar confinada há alguns dias, mesmo com chuva. O calor ameniza o marasmo de não fazer nada, literalmente. Sem forças ate´para lavar um prato. É nesses momentos da vida que consigo perceber claramente o quanto é maravilhoso estar no domínio de nossa Energia Vital... E como eu adoraria ter vitalidade para esfregar o chão do banheiro, ou aspirar toda a casa, sofás, tapetes e tudo o que encontrasse pela frente. Até os mosquitos chatos iam parar dentro do aspirador, um por um... Mas eles, os pernilongos, não perdem por esperar!




Junto com a crise de rinite, acho que me veio uma virose, o que me fez afastar dos amados, para que não peguem a minha lassidão... O mais triste é que é, justamente nestes momentos, que a gente mais precisaria de um abraço longo... Longo e silencioso com um chamego todo especial, daquele amigo doce, que a gente não via há muito tempo. Mas só de pensar em vê-lo dá aquela vontade doida de abraçar o mundo todo... E falo aqui de um amigo tão afável... desses em cuja presença eu só fecharia os olhos para o abraço, simplesmente porque eu não gostaria de perder, por um segundo sequer, a leveza e a ternura de seu maravilhoso e acariciante sorriso...



Sinto-me assim... Carente a toda prova. Como a criança abandonada a quem esqueceram de, pelo menos, dar de presente uma simples "boneca de pano"... Aquela boneca prometida que nunca virá, por ser um pedido tão simples que não se fez acreditar... E que ficará, no coração, desejada eternamente. Porque um dia - nunca se sabe - ela poderá vir sem que a menininha espere... Seria uma felicidade inexplicável... E que, talvez a compensasse de toda aquela solidão... Tantas pedem jóias raras, mas ela, não... Pediu, suavemente uma bonequinha de pano, de qualquer tipo... Talvez do tamanho de um alfinete... de um feijão... ou até de um grãozinho de arroz, para que ela a pendurasse na golinha de seu vestidinho vermelho de bolinhas brancas...


Diante da leveza destas imagens que capturei no "Reino dos Gifs", site que alimenta meus textos e poemas, veio-me à lembrança a leveza de uma outra imagem - de minha saudosa mãe - quando eu tinha febre me acalentava, dizendo: "Vai embora, dodói, você é muito feio, para ficar neste corpinho tão bonito... Anda, vai logo!!! E ele ia, porque a mneina sonhava com coisas lindas, como o beijo de um Príncipe, delicado e meigo...





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