De Colônia Portuguesa,
foi erguido a Principado...
Percorreu tantos estágios,
até chegar a nós;
Sem falar de Tiradentes
da luta dos Inconfidentes
das batalhas, tantas quantas
nossa Terra pode ouvir
na voz de Pedro I,
nesse grito do guerreiro
asas soltas do albatroz...
Brasil,
de tanta fartura
Brasil
da escravatura...
Brasil que não se curvou,
Isabel presenciou
o pranto da dor negreira
e aí, do cativeiro,
novo Brasil libertou!
Muitos procuram lacrá-lo,
outros querem envolve-lo
em papel de negra cor;
Nos jornais, as trapaças
onde vemos tantos comparsas
procurando fazer da terra,
mal exemplo de promessas
e, de crenças submersas
no pranto da História;
Apesar de tanta intriga,
de vermos tanta fadiga
dessa gente heroína
seja do sertão pernambucano,
da garoa de um Estado,
dos pampas massacrados
ou, ainda, do Norte do Brasil,
por toda lado denota,
a plena insatisfação
que foi fruto da eleição
de um povo que sonhava...
Mas, este Pais altaneiro
não vai furtar-se e, ligeiro
responder à altura,
de qualquer envergadura,
e não esconder-se;
Por mais que lhe seja tirado
o Brasil aguenta firme
e, procura mostrar que o time,
na verdade ainda perdura;
Que venham as apurações
apesar de tanta escolha
pra mostrar pra Terra toda
que o Brasil é feito de Gente
Meia dúzia de corruptos
não vão poder mostrar brutos,
os frutos que a terra têm;
Na semente plantada
na fé de nossa Cruzada
restou poder e razão...
Dou meu voto de confiança
de que, depois da tempestade,
por certo, virá a bonança,
afastada a treva negra
brilhará com forte regra
a fé no meu Pais;
Um Pais onde tudo se dá,
a ele não se pode negar
este voto de esperança;
Meu Brasil reagirá
se preciso, com a espada,
para mostrar, que nada,
pode sua luz empanar...
Brilhe Brasil do presente
pois, teu passado de glória ainda mostra,
que a esperança é infinda
desta nação altaneira
nas cores da tua bandeira,
no grito de tua voz!
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