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Contos-->O Homem que Peidava Demais! -- 05/12/2001 - 00:23 (Orival Tadeu Lopes da Silva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Esta história foi clonada pelo parceiro Clone e adaptada pelo Laviro. Em nome de "ambos os dois", os nossos agradecimentos à colega Sissi pela contribuição. Creio que você vai se divertir!

Era uma vez, um homem que tinha uma paixão
terrível por feijão preto cozido com bacon.
Ele os adorava, mas também provocavam "muitos
gases", criando uma situação um pouco embaraçosa ao pobre homem.

Um dia, ele conheceu uma garota e se apaixonou.
Quando as coisas estavam se encaminhando para o casamento, ele pensou:
- "Ela nunca vai se casar comigo se eu continuar
deste jeito."
Então ele fez um supremo sacrifício, largou a dita refeição e, pouco depois, eles se casaram...

Alguns meses depois, ao sair serviço, o carro dele quebrou e, como eles viviam fora da cidade, ele telefonou para sua esposa dizendo a ela que
chegaria um pouco atrasado, pois teria que voltar a pé. No caminho de volta para casa, ele passou por um pequeno restaurante, que exalava um maravilhoso e inebriante aroma de feijão cozido com bacon. Como ainda tinha que andar alguns quilometros até em casa, ele pensou que qualquer efeito negativo passaria muito antes de chegar.
Então, não teve dúvidas, entrou rapidamente e pediu, babando, duas porções caprichadas de feijão com bacon.

Já retornando para casa, sua volta foi marcada por estrondosos e contínuos gases, os quais, sem o menor constrangimento ou inibição, ele soltava
com um misto de prazer e realização.

Chegando em casa sentiu-se aliviado e seguro. Sua esposa o encontrou na porta e, parecendo bastante excitada, lhe disse:
- Querido, eu tenho a maior surpresa para você no
jantar de hoje! Coloque essa venda para não estragá-la.
Vendado, ela o guiou até a cadeira na cabeceira da mesa de jantar. O fez sentar-se e prometer que não olharia em hipótese nenhuma.
Neste ponto ele sentiu que havia um enorme flato a
caminho. Um suor frio percorreu-lhe a coluna, ao segurar aquilo que lhe pareceu ser todo o gás de um Zeppelin. Mas ele o segurou brava e heroicamente.
Quando sua esposa estava prestes a remover a
venda, o telefone tocou. Ela novamente, o fez prometer que não ia olhar até ela voltasse e saiu
para atender o telefone.
Enquanto ela estava fora, ele aproveitou a grande oportunidade. Jogou seu peso para apenas uma perna e soltou um "preso" que, não apenas saiu
alto, como tinha o som daqueles apitos de marinheiro embarcando.
Tendo em vista a dificuldade para respirar, devido o mal cheiro ele procurou pelo guardanapo e começou a abanar o ar em volta de si.
Estava começando a se sentir melhor quando outro surgiu a toda força. Levantou a perna e RRRIIIPPPPP! Soou como um motor a diesel pegando e, agora, "perfumou" mais ainda. Parecia com o "perfume" de um animal morto há mais de uma semana.
Esperando que aquele nausebundo odor se dissipasse no ar, começou a sacudir os braços loucamente...
As coisas começavam a voltar ao normal quando
sentiu os loucos ímpetos de mais um. Levantou uma perna, igual a um lutador de sumô, e mandou
ver... O barulho foi como se tivessem tocado os trombones do inferno. Esse foi um legítimo merecedor de uma medalha de ouro. Seis graus na escala Richter!!! Nem um tiro do canhão Bertha da Primeira Guerra que atingia Paris a 60 km de distância) era igual em decibéis. As janelas vibraram, a louça na mesa sacudiu e, setenta segundos depois, a rosa sobre a mesa feneceu e, logo em seguida, morreu sequinha!

Enquanto ficava com um ouvido atento a conversa da mulher no telefone e mantendo a sua promessa de não tirar a venda, ele manteve uma cadência
de fogo cerrado. Uma barragem de artilharia, mesmo! Foram quase seis minutos dando tiros e abanando-se ora com os braços, ora com o guardanapo...
Quando ouviu a mulher despedir-se no telefone,
suavemente depositou o guardanapo no colo e cruzou por sobre ele suas mãos. Um sorriso, um misto marotice e inocência, marcava a expressão
angelical da sua cara, quando sua esposa entrou pedindo desculpas por haver demorado tanto. Em seguida perguntou-lhe se havia olhado a mesa de jantar, o que ele negou, veementemente. Certificando-se de que não a enganara, a esposa,
retirou sua venda e gritou:
- "SURPRESA!!!

A sua surpresa, porém, foi muito maior. Para seu choque e horror estavam doze convidados, com caras que iam do espanto incrédulo ao horror tragicômico, sentados na mesa ao seu redor para, a festa surpresa do seu ANIVERSÁRIO...

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