O Higuita, ex-goleiro titular da Seleção da Colômbia, era espalhafatoso e gostava de sair jogando, a ponto de, na Copa dos EE.UU., em partida contra Camarões, tentou driblar o craque camaronês Milard, perdeu a bola e a partida!
Mas, houve jogo em que o mesmo Higuita defendeu sua meta de modo espetacular, quando a bola já passava e, acrobaticamente, lançou-se ao chão e tirou-a com os calcanhares, fazendo lembrar o gol que o goleiro Manga salvou, jogando pelo Nacional de Montevidéu - Uruguai, quando tirou, de "bicicleta", uma bola que já ia entrando!
Esses casos nos fazem recordar que, na década de cinquenta, o América, o Diabo Rubro, do Rio, tinha um goleiro chamado Pompéia, que antes de jogar futebol profissional, tinha sido acrobata de circo. E, nos jogos, parece que ele queria mostrar suas qualidades da profissão anterior e, nas bolas mais fáceis, dava um pulo de gato como se fosse um felino brincando com a bola!
A pequena torcida americana ia ao delírio e os torcedores adversários também gostavam! Mas, de tanto "aprontar" na meta americana, terminou sendo responsabilizado por alguns "frangos" e consequentes derrotas, o que não mudou seu estilo; porém, perdeu a posição para seu reserva Arí, que jogava mais sério e foi titular do América na conquista do título de Campeão Carioca de 1960, em jogo final no Maracanã, com vitória de 2 x 1 sobre o Fluminense. Por sinal, estávamos lá, ao vivo, e vimos o Flu fazer seu gol de honra através de um pênalti batido pelo zagueiro Pinheiro, que o Arí defendeu, parcialmente, e o própio batedor, no rebote, mandou para as redes!
E o Pompéia? - Estava no banco e foi Campeão, também! |