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Cartas-->Quando eu não estiver mais aqui -- 21/07/2014 - 15:03 ( Andre Luis Aquino) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Perder a vida significa morrer. E a morte ao significar fim sugere sempre tristeza a todos nós que, vivos, não queremos partir. Mas nem sempre o que queremos é o que precisamos...
Um dos grandes anseios da humanidade é ter uma vida plena e deixar algo que sobreviva à sua morte. Seja em forma de lembrança, de lições, de fotografias ou de qualquer coisa ou sentimento que evoque uma recordação. E plantar árvores, ter filhos e/ou escrever um livro são exemplos tradicionais de atitudes para essa posteridade garantida, uma forma de continuar o nome, a essência, o pensamento, a breve presença de qualquer pessoa na Terra. Nós nunca aceitamos morrer por completo. Queremos que pelo menos o melhor de nós sobreviva nas atitudes e na lembrança de quem continuar depois que partirmos. Mas algumas pessoas contrariam tudo isso, talvez por não gostar da própria vida ou por serem orgulhosas demais para reconhecer os próprios erros, preferem ser esquecidas. Podem até morrer sozinhas, deslembradas numa casa ou apartamento quando os vizinhos denunciarem a polícia um forte mal cheiro de um corpo já em decomposição. E no seu funeral poucas pessoas ou quase ninguém vai aparecer. E há quem dirá: “ Já foi tarde !”
Porém a nós que queremos ser lembrados para sempre por quem amamos, essa possibilidade, a de jamais sermos lembrados após a nossa morte, só será possível de ser resolvida quando tivermos a certeza que o que estamos fazendo de notável e duradouro em nossas vidas será motivo de lembranças no futuro. Será que conseguimos aliar uma existência de auto-prazer com algo que possa nos garantir um lugar no mundo mesmo quando não estivermos mais nele?
Pois a vida com certeza não se esgota na materialidade...
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