HOJE O ATENEU FEZ PERGUNTAS À DOR
Elane Tomich
(Aqui tem palavras de todos vocês. Às vezes pus uma palavra ou mudei a ordem, para dar sentido)
Hoje eu não vou me deitar sob as estrelas,
afloram-me prioridades outras, igualmente belas.
De joelhos deixo-me silenciosamente
a conversar com Deus na magia da cor
Dádiva de flor, sentimento que move a vida
ainda que perdure, um pouco, a ferida:
Onde estão os óleos perfumados do amor?
Em porções de poesia, água tirada da rocha
transmite na escrita, o que a alma quer gritar.
De movo, era a dor em verbo nascida de amar.
No escuro, sombra recrio-te ao lume e calor da tocha
estamos no mesmo barco ou no fundo do mar
condenados a um ínfimo pedaço de nada
onde não há terra firme, ou o que que nunca houve?
Em que chão andamos nossa longa jornada?
Se por amor, é o nosso destino final,
termine, Senhor, com o destino, esse mal.
É dele a dor que nos tortura inclemente
Que silêncio enorme, Senhor, é este que nos ouve?
O fim da dor esteve a um só palmo da mão,
vacina para os nossos males,meus irmãos.
Hoje eu não vou me deitar sob as estrelas.
afloram-me prioridades outras, igualmente belas!
De joelhos deixo-me silenciosamente
a conversar com Deus na magia da cor.
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