Quando chovia lá fora, aqui dentro eu era o sol,
Quando a terra mexia, eu era quem semeava,
Quando se ia embora, murchava o girassol,
A luz verde sumia, mas eu ainda iluminava,
A vida lá fora era apenas um exemplo,
De que as respostas são um mistério,
Tudo o que vibra, preso ao tempo,
Não tem o enorme privilégio,
De obter satisfação,
Qual a origem, qual o destino,
Por quê a ilusão,
Onde apanho para aprender o fascínio,
Da simplicidade da imaginação,
O que interessa a todos, não pode ser comprado,
Não pode ser visto, não pode ser concretizado,
Em uma imagem palpável, assim é o sentimento,
Onde se divide em dois o tempo,
O antes e o depois, que muda o vento,
O cursor da margem, o limite do meridiano,
Deve ser valorizado, sempre é modificado,
Sem limites extensivos, ou olhar mediano,
Se realmente existe perfeição,
Me desculpe mas eu nego,
Já te explico minha posição,
Minhas falas eu te entrego,
Com a maior satisfação,
A grande luta é contra nós mesmos,
No afã de alcançar a congratulação,
Admitir e aprender com o erro, já é desafio,
Acalmar quando se está nervoso, com um assobio,
Exige paciência, sabedoria,
Perdoar quem já errou, é dificuldade,
Confiar após Ter perdoado, requer capacidade,
Prever o que se já se sabia, é normal,
Saber o que sente, é fatal,
Sentir o que sabe, é crucial,
Viver o que sabe, é fundamental,
Não saber o que é certo, é o problema,
Enfrentar o que é medo, é o dilema,
Amar e ser amado é o desejado,
Amar sem ser amado, não é nem para fraternal,
Não amar e ser amado, é infernal,
Não ser amado é relativo,
Sacanear não é atitude, é vergonha,
Equilibrar é construtivo,
Romantismo nunca foi coisa enfadonha,
Enganar sem ser descoberto, não é esperteza,
É deprimente, é tristeza,
Perfeição é o que chamo de tentativa,
De conquistar a felicidade,
Por meio de uma busca da vida positiva !!!
Léo Teixeira |